Quero - 1944
15 J. f. C. B. Belém-Pará-Brasil 1 I l l 111111If 1 11111111t1111tIt1111 ... t1111 t f I f I t 11tft111111IJIttt11t111111 .... 111111t1111t111111 t,t.t ... l ,t.1,4 li,.. ~ 111111•114 ...._..• l •I f 11•11 t,, ....,... ,, .. f 1,t1tlf<l .f l<JUI.. 11 ··• ASSOCIAÇAO PARAENSE DE PROFESSORES CATOLICOS ---~--- -------- - --- - eaed.ali-i6 J fuúalÚ j <JJ,ei J 21ec,.. R ELA1:A-NOS o evangelista S. Mateus, que desejando os fariseus armar uma cilada a lesus Cristo, afim de fazê - lo cair em contradi– ção, enviaram-lhe uma embaixada para saher se era lícito ou não pagar o tributo a Cesar. R_espondenclo à pergunta que lhe era feita, Jesus diz ap~nas : '' Dai a Cesar o que é de Cesar e a I?eus o que é de Deus ." E. term ina o Evan– gelista, 'JUvindo isto, êles pasmara m e se fo– ram embora . Oue_ pal_avra_s sublimes estas de Jesus! Que sentido adm1ravel ence•-ra. E, principal- 111e11te._oara nós, professores , que elevada C(lm– preensao apresentam! O pr~fessor ~o se afadigar na sua cáte– dra de ens1110, ennque~endo a inteligência dos seus alunos de co11hec1mentos que lhes serão futuramente, meio de vida, está "dando a Cesa; o que é de Cesar", isto é, pagando na mesma moeda o que recebe do Govêrno. Mas não é somente a esta autoridade que o professor ft:!m que dar satisfações. Há 11111 outro soberano a quem deve o professor pagar tributo, for– mando o coração do seu aluno na moral cristã. Está dando , enti\o , "a Deus o que é de Delis'', o professor que assim procede. Ah! se isto fosse inteiramente compreen– dido , qL1ão diferente seria o nosso ambiente ect ucacional. Mas, infelizmente. é grande o nú– mero de proft>ssores que dizem : - Ora, cumpro o meu dever, exerço ho– nes tamente minha profissão. O resto, ensinar o ca tecismo, não tenho tempo. Já muitas vezes ouvi essa argumentação. E tenh o a certeza que, para essas almas tam– bém se dirigiam as palavras de Cristo: Caesarís, Caesari ; Dei, Deo. C11lllpre111 seu dever para mm De11s, res– peitam e acatam as au tor id ades; a dos gove r– nantes , as dos chefes, a dos próprios colegas. São mesmo, ninguem o neg-a, bons cidatlãos, probos e honestos funcionários . Mas . que é ser honesto? E' aquele que cumpre com lodos os seus deveres. Ora, não temos sbmente deveres para conôsco, para com nosso próximo; tê1110-los, também, para
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