Quero - 1944

quero 13 J. F. C. 8. Belém-Pará-Brasil .,., .. , .... , ................................................ , .. ~ ............ -;-;-;-;-,.- .......... , ......... , ................... , ................... ,,,,, Os postulados filosóficos ( Continuação da pagi11a Y) humana tudo o q11e ela pode dar até li própria sociedade. Esta , por tanto, nada tem a perder e antes a ganhar com o fato de não ser o fi111 últim0 do homem . Pois fora da sociedade, de mod o diret o ou indireto, não pode o homem realizar êsse _destino super ior a que o leva a imortalidade de sua alma . E a sociedade só tem a beneficiar d0 esfôrço que o llomem deve fazer pa ra alcançar êsse seu des tino. 5) E a ssim chegamos à última conse– quência , já contida nas Jemai s - o homem nunca pode t<:r um valor de meio na sociedade. Não podem , pois , os Es tado s, co 111 0 s uc t'de em t<'i das as form as d e foldlilaris 1 110, dis po r cio ser Dala~ ~rinci~~i~ ~a YMa ~e ~l ln~cio, ,~~~a~~r ~~ C~m~aíl~ia ~e Jem , Cu11 ti,w,1cti.1 d,1 pâgi,,., 11 ) A 15 quil ometros de l? oma, na ( ~a pela dela ~tort a. te ve u111 a visão qu e: lhe pro111 et1 a poderoso auxíli o para a re<l lização da obra que vinha e111 prc:e11tle11d o. Aí me s,11 0, e111 !~oma, o l~r. Pedro Or11z , gra11 de am igo e pr·otetor da Lo111 pa nh 1a de Jesus, os ap re-,e nta u Paulo 111 que _lh es_diz : '·Ro111 u se rá para vós J e ru ~:a let11 , a Italia e um c1 boa e ve r,1"Je,ra Je rus<1lé111.' ' . Não podendo, de fa cto , por falta de navio . ir a Jt: rusalem. em 1538, de poi s dH J->j scoa reu nem-se tod os et!l !fo ma , d,11H.l o-lhe s o reitor da Igreja de N. ~e nh oni da Est ra da, ~'ed ru Leudác io, a sua igreja e co nstituindo-se seu pu1 te 111 poral. l-01 na qu :11es1m1 de l 53~ que:. pela pri- 1.11 c 11 a vez, começamm a alimc:11 ra1 a idea de fu ,ida r uma nova Ordem, tra i.i ndo êsse assunto em re~niões sucessivas que tinh inn u~ noi te, pa , ª tta(J perderem tempo du rn nte o dt a. En1 2-l de J unh o red igem urn a breve fór– muln do fu tu ro In stituto para se r subme11d,1 ao i:iapa_, 0 qua l a leu e aprovo u a 3 de Setembro . Surgirnn'.,. porém. grandes o" osições, prorm:– tenJo l11ac10 mandar celebrnr 3.000 mis~as pa rfl as d_esfaz~r. TuJo se resolveu satisfatoriame nte, porem so & 27 de Sete rn bro de 1540 e que foi puhl1~ada a solene Hprovação . e :.1ssinada no p,1lnc10 de S. Marcos a hula "i~egimini E..-,cle- si o<' mililonfü," . - Na qu ,Hes1na de 15-ll Inácio clrn111a ô uos cornpa111le1ros que e::. rnv , 1111 mais perto para pro - huma no como sendo apenas um instrumento para a realização dos seus própri os fins . Só o podem fazer, dentro do respeit o q ue devem ao homem ccrn10 ser imortal, cuj o destino é supe– ri or ao da própria sociedade e cuja razão su– prema de existir é a Div indade e não a cole– ti vidade. qualquer que ela seja . Há , pois, três 111 ocl os de vida cívica, isto é, de vida vivida na coletividade oolítica-a linha do sibari tismo , que é a lei do prazer egoístico, a linha do he– roísmo, que é a lei do dever para com o pró– ximo e a· linha da santid ade, q!:e é a lei do dev er para co,n Deus . Eis aí , s umariamente rev is tas , as conse– quê 11 cia s sociais con s iderav eis que observo, na aceitação do a xioma da imort alid ade da alma . Oa próxima vez veremos o terceiro: u da Liberdade. ceder à eleição do Geral, devend o os out ros en– via r St' us votos por escrito . Ar, unid a a votação, veri fi cou-se tc:r n escolh a recnído unanimemente sôh1 e ln acio , qu e recusou . ex 1g111do que, depo is de 4 dia s de 0ração. como de f.i tn rrocede u, mas co111 id êntico resultad o. Decide In ácio co nsultar o seu rn 11féssor, depois de fa zer com êle uma con– tissii o geral.di zendo -lhe éste que não podia recusa r sem resis tir ao Espírito Santo . o que definitiva - 111e11te o levou a submete r-se i1 \'Olltade de Deus . No dia 22 de Ab ril todos renovam os r or" s n::i s mãos do novo Gen1I. De 1544 " . ~50 1n~c io trn balh a 11 a redação deli11 iti, n das Constituições qu e fo ra lll co 11ti rma– d ,1s pl>r .luliv Ili no dia 21 de julho de 1550. De 15-tO até su a morte, acom pa nh :1 com su,1:- ca, ta:- e ora ç1'les os seus filh os dispersos pnr todo o mundo , ocupados em conqui ~tar al– mas para J esus Cristo . Desde Màuresa que o .icompan hava uma 1enosfl doe11 çn, que êl e suport ou sempre com H mais heroica paci ên cia, se11d o, já desde 1539, dispensado pelo Papa do Ofício divino . por ca usa de sua extrema fr aqueza . No dia 30 de _julh o de 1556 di sse ao Pe. Po la nco, seu sec re– ta ri0, que ia morrer, sem qu e, nem ês te, nem os dois médi cos que o vinh am tra tando, acre– ditnsse rn em fim tão próximo , tu nto que. ai nda às 9 horas d.l noite , o Pe . Pola nco es teve com êle tratando da comprn de uma casa . Na 6." fe ira porém , J l de J ulho de 1556, quando o cnfe r– nie1ro entrou nu '>eu qua1 to, o enco ntrou já ago– ni zante, vindo í,decer po ucos rnome11tos apcís. Foi canonizado com S. Fra nchco Xavier a 12 de ,\1urco de 1622, ror Grego l'10 X\' .

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