Quero - 1944

11 J. F. e. B. Belém-Parã-Brasil .......... .. ... ..... ...... ...... .... ... ~ .. .. ...... .... , ..... .... ....... ..... ~ ........ ....... .. ............. ... ......... .. ........... ... ..... . deixou Loiola, d1rigi11d o-se a Mo11tese rra tc: , onJ e chegou 11 21 do mesmo mês. npós 15 di as de vi:1- gem a pé . Aí fa por esc rito com Frei .J oão Cha– nones 111w1 co ntis,;ão geral , que lhe Jurou 1r~ , dias , e a 11 oite de .?-l p.1 ra 25 de Março pa ssou- a em vigíli a de;1111c Jo ..t ltar de Nossa ."ie nl 1or,1. 011 de dei xou em ex- v::> to suns ari11 .1 s, p :11 t1 11 d1> dai para Mauresa ves tido de penitente Lá . ti s primc:i ros di as foi lllorar 11 0 h<h pital do, e~t rn 11- gei ros. de: nome Santa Luzia , passa1hl,1 o tempú. ora 111end igand o para os doentes , orn ensi11u 11d11 o cateci-.mo às c11ancas, falando de Deu:. n tcJ o, e faze11 .lo cuLb di a '7 horas de orn ção 1nent ,1I. Para faze r mai or pc-11itên ci11 re tira -se, 111 ,11s 1arde , à fom osa grutc1 de Mau resa, 011Je go so u de diferentes visões, tanto de N. Se11h0 r como de N. Senhor" , 11dquiri11do ai mai s ci ênc ia que em tôd9 a su·1 vid a. De 1\\ auresa s aíram o~ Exercícios Espiri– tuais comp1,s tos ~ob es pecial assistê nc ia do ce11 . Decide em 19 de Fevereiro dt 1523 dc: 1- xar J\Ltu re sa para empreende r a vi .1ge 111 de .Je– rusJ lém -; ob a especial proteção de N. Ser. ho ra Vil adonhs . D1nge-se pêl ra êsse nm a Barcel ona . onde se hospeda e111 c11 s,1 de D ls<1 be l Roser . sua gra nde benfeit ora . levando aí a mesma vida qu e c:111 Maun.:sa . De Barcelona parte para Rom3 a 20 de Março, com v1 age111 grat i , cli t g:.t1hlo lá 110 dia 29, Domi11go de Rumos . O btid a a lice nça e bê11çàu de AdriHn o IV. p•jrte para Vene7a , do11de e lllbarc.i p.i ra a Pn lest1na a 15 de Julh o de 1.:..23, mas tãc; doent t:. qu e o méd ico não hes i10u em dize r: '' pode111 ernba rLá -l o se o qui s1:: 1e111 enterr:1 r 11 0 cami11h o." l>t: -i a 19 de Se rc' 111brn vis1 wu J e1usal~m e se us unedores, Betá11 ia, .J ordão, etc.. esr.rndo de 11o vo em Veneza. após uma vi agem 111u1to p.; 11osa. e111 12 de ja11e1ro de 1524, e em 8ar– ce lo na em fins de ·Fe verc-iro . Aí, duran te dois a 11 os, ts rud a gra 1mí 11ca com o mes tre Je1ó111111 0 Ardevo l, ho-.peda ndo se em casJ de D l 11b, Pascual. . 1-rn Junh o Lle 1526 resolve passar " AI cala, para ai seguir o curso d.i s art es, hospe– dando-se no hospi tal e co11ti 11 uand o a sua \' 1d.i d_e mendi~o evangélico. Denu nc iado ao inqui – sidor d~ 1 oledu, foi por êle manda do encerrar na cadeia , duran11.: 42 d1.1s, sem anna l se t. :1- c,, 111 r,1!· êrrc, :ligu 111 e n s111 dout11 11;1, o que 11 :"io 1rnped1u que lh e proibissem de e11s1 ,1 ar d11 r•1!1te 3 anos. Httirn se dHí p.11a Sa lamanca em 1527, 011 de 1101· .1s de11 11 11 cias o lev,1m no,·amente ao cárc:::re, e 11de permanece 22 di as declarando-o, Hn tl 1 ne 11te, a s::: 11 tença isento Je ê .- ro , ta11t o na v1 l, . co111 0 na doutr ina, impo11d n- lhe po rém a p,n bicão de , antes de -i nno,; J e estud os, nã o se pôr a querer determinar onde haveri ,1 pe– c.1 lt l 111111 t:1 1, ou si111plesm e1 1te ve1 ,ial. Re so lve entã o ir es1ud,ir em Pc1r is, onde í...h eg 1 :t 2 de Fevereiro de 1528 ten do rece– bi l n k D. Inês P,1scua l generosa esrn oh1 par:1 li ri:Pe n, e. ,li chegado. sem lte 1110r,1 se 111a– tricu l:1. L0 1no externo , no Co légio de Mo11t:1igú , nu \;Ur · 1 de humanidades , passando. em 1.:-29, a morar e ·eguir o curso di:: ilrtes 110 célebre Cokg10 Je Swt.1 Bárbara 011de encontra seus primeiros compa11heiros. O tempo das féria~ . feitú pob re por amor de Crist o, aproveitou -o para percor re r. esmo– lando , :is Fland res, e em 1530 empr:;end eu uma viagem à Inglaterra . Li cenciado finalme 11 te em artes em 1533 , a 13 de Marco de 15 q rece– beu o titulo e o barrete de mestre em artes. Co111 os seus 6 companheiros, depois de fazerem um mês inteiro de ~xercícios sob a sua direção em Montmartre, no dia 15 de Agosto de 1534 , fez os votos de pobreza ev111gélica, qtrnndo acabasse os seus estudos. o lte e.i sti l,Hle e de ir :• .Jerusalem . Na primave11 de 1535, esgotado pelas pe- 11i1 e11cias e febres. n conselho dos n,éd 1c1;s, in– rer , 0111pe os estudos de teolog1 :1. e vai respirar os ares p.itrios e regularizur questõ ~s de p,1tri- 111 ôlliO de seus companheiros, passa 3 mê:-.es em .-\,peitia e aí reformH os costumes dos habitan– tes. de sua própria familiii e Llo clero . Chega H Ven eza em fins de DeLemb ro de 1535. ucaba su .1 teologia e daí os exerci cios. l:111 8 de .J nneiro de 153í recebe os seus co111p,:111 he1- rns de P,ms, com os quais não podrndo, como dese jw;i m, embarcar st: , eva:1ge liz ê! r,1m o norte d-1 lr.iln,, e, dura11te a quaresma, envia seu-; com • nanll eiros a Ro11w . Ai obtêm do Papd. ~>a ulll Ili hcc 11ç:.1 par.1 i1 a J er usalem e p.1ra se fa ze– rem ordenar, como de fa to Hzer,1111 . 1ecebendo todos. ex cep to S.1lrn eirii o as m den~ menores 11 0 diu 10 de .Junho e as 3 111 a1ores no:-. dL1s 15, 17 e 24 do mesmo mês l:,úc1 0 di sse a sua 1.• M1 s a na noite de N11ta l. e1 n Sta Maria Mai,JI' , , -:apeln d<, Presép io, e111 t ;d R F.m Nl1ve •11h ro do o 10 11nterior tinha l n,kio \'1t1 do a Roma ~-om F,1br o e La in e'-, reso lvendo en !re si f()lllflr o nome de Companheiros de Jesus. ( Continua 114 página /3)