Quero - 1944

<1uero 7 J. F. C. B. Belém-Parã-Brasil • o • 1 1 t 1 1 t I t I o 1 1 1 1 1 '" :;-;-:,.- -,,.:-:-, 7:.,7:,.:-:-,:-:.,-;-:.,-:-,.,:-:-,:--:.,-:-:,.:-:-.,.:--: .. -:-:.,:-:-,.:-:L-:"::.,7:,.:-:-, 7:,. 7.,a:-7,;-;.,-;-:,.;;;-,;-;.,-;--;.,-;-;,.;., ;-;,.-;-;.,;-;°, ;-;.,7.,,-;-;.,;., ;-;,.-;-;.,;.,;-;,.-;-;,. ..,;-;,7:,.-;-;,.;;;,.;-;,.;,.;.,;-;.,,..,:,-.,;,,.-;.,-;-;.,;.,;-;,..;.,;..,,;,,..,-;-;.,;,,.-;.,-;-;, .;;-, ,;.,,..,:;-.,;, ttO" v ida, que dê novo alento para os nossos co– rações, para as nossa · famílias , para os nos– so s governistas , para os nossos paí ses . Mas, ele que serve lamtntar e reconhe– cer a ca11sa das calamidades atuais? de que serve desejos e suspi ros por um tempo me– lhor, se não nos opusermos, desassombrada– mente, ao progresso do mal e se nãP lutarmos com tôdas as fôrças de que somos capazes, pela firmeza do bem? 0111 não fiquemos paradas! Comecemos, desde já, a campanha pela ressurreição es– piritual. E, an tes de iniciarmos o nosso trabalho, fa– çamos a primeira pergunt:i q11e nos deve orie1,– tar nêsse formidavel es fôrço de ressurgimento. Como pode haver o retõrno da espiritua– lidad e? Onde pode o espírito en contrar a vida que o anima? Ah! . . . Esta pergunta tão difícil para as fi!osr,fias rnodern<1s, esta pergunta que jamais encontrará resposta nos tratados humanos , é solucionada, mui facilmente, em várias pág i– nas do Evangelho . E' Cristo que nos responde . E' Cristo que diz à humanidade onde reside a vida do espírito . E' Cristo que garante, n{i o apenas, um sôpro de vida, mas a vida abun– dante, plena, eterna. ''Eu sou o caminho. a verdade e a vida" . 11 Eu vim para que tenham a vida e .ª te~han: em abundância ." "Quem crer em mim vivera eterna111en te". E' Cristo, portanto, a fonte da vida . E, se quisermos, eficazmente, trabalhar pel11 ressurgimento espiritual, busquemos em Cristo a !\gu~ Viva que dÊle dimana, a q11al, enclle11do, primeiramente, os depúsitos de nossa alma , dtla transbordará aos ouiros. ''Ninguem pode déH o que não tem". Comecemos. porconseguinte, o trabalho magní– fico da restauração espiritual em nós próprias. E para que sempre se firme a convicção que hoje nos ,inima, de fazer renasct'r em nós e em volta de nús, a v ida espiritual. tlirijamo-nos, tôdas, cnnfiaotes, às reuniües da Ação Católica. Ali, num ambiente alegre, de camarada– gem e simpatia , vamos apreciando, cada se– mana, os motivos que nos impelem a prosse– guir na jornada difícil da conqui sta do hem, os quais não nos deixam esmorecer ante as asperezas que se nos depararem. Ali . vamos adquirindo, pouco a pouco, conhecimentos que nos tornam concientemente cristãs e digna– mente modernas diante da época atual. Ali, estilll11larno-11os, mutuamente, no desenrolar do nosso trabalho. Ali, fazemos das nossas fôrça s fracas e dispersas urna única e pode– rosa fôrça , capaz ele levar avante grandes emprêzas. Ali, sobretudo, renovamos o desejo de dirigir-nos muitr1s veze s, à própria fonte da Vida que é a EUCARISTIA. E o entu– siasmo que um dia de Páscoa, como o de hoje, fa z exultar os nossos corações, pelo pro– pósito de conservar Jesus em nossas almas , encontra, nas reuniões da Ação Católica , novo ânimo. Ânimo que se renova pela compene– traçao cada vez mais profunda das palavras de Cristo: " Tomai e comei. Quem comer da mi 11 ha carne terá a \'ida em si." Então, viveremos urna Páscoa constante. Entáo, teremos os nossos dias impreg1 1ados dos sentimentos consoladores que caracterizam a Páscoa: paz, alegria, entusiasmo, ressurrei – t.;ãn . vida! Então, teremos o espírito renascido dentro de nós. Então, seremos capazes de afron tar as agruras da campanha do ressurgi– mento espiritua l. Então. poderemos realizar o sábio conselho com que o Dr. Klautau fechou o seu já aludido discurso, cujas palavras re– fletiram no coração dos jovens que o escula– v;i111 t·omo centelhas luminosas do apostolado que nos propomos efetivar. ' "Tornai-vos lá fora , nn horhorinllo ver– tigino:-.o do mundo hodierno paganizado, pa– ladirws interneratos da cruzada benfazeja e sal– vadora de reespiritualizaç;10 da humanidade".

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