Quero - 1944

quel'o 6 J. F. e B Belém-Pará-Brasil 1111111111111t11111f111111111111111111111f ■ I11 l l l l l fl l l l I ,-;.-,·;-;-;-;.III~ t"'i-, 1 I ~.~;-;-.;-;-;-;-;-, 111111 ti 111 I IIIII II li Ili Ili t III I Ili II li I ou se,emos alijados da face da terr:i, como inuteis e depreciativos". E, por fim, chegando à conclusão ver– dadeira. assegura êle que não nos é p~rmitido desesperanças, pois que "se existe um cami– uho lógico que nos possa conduzir a uma re– deução espe,ada êste é, sem dúvida, o cami– nho do espírito e da inteligência". O caminho do espírito . . . E' a perspe– ctiva auspiciosa que há de abrir um dia as portas de uma nova éra, retirando a nossa de– cadente geração do cáos em que nasceu e vive, para levá-la , por uma estrada ampla, onde se respire o ar puro da perfeita liberdade, on de se absorva o arom;i penetrante ela vida . Conhecemos, pois. a solução do problema que nos aniquila . E, como os náufragos que buscam a tá– bua de salvação, tocloi tentam resolvê-lo. Nós, também , esta111os prontas a co ope– , ar nessa grande campanha de ressurgimento. Em q11asi tôdas as nações civilizadas, que de qualquer forma se podem erguer entre os escombros da terrível catástrofe da guerra, sente-se êsse esfôrço de ressurreição, por parte daqueles que já compreenderam ser a vitória do espírito a própria vit ríria da paz. Não de uma paz que produza, c1J 111 as fu11estas con– sequên cias de após guerra , piores dissabores, mas de uma paz que assegure a tranquilidade das naç 1"les e dos i11divíd11os e1n particular. St q111,ermos , porém, participar dêsse 1110- v1111entn f.:xpléndido de ressurgimento, visando a s.iluçé"w d11 problen;a do espírito, devemos procuru e empregar os modos de o resolvei. Nt111 hasta termos co11heci111e11to da caus<1 de algum mal, se não 1H,~ decidirmos a aplicar os meios efil:1entes de exter111i11éí - l11 . É, l'ntào, quando dev11 kmbrar as pala– vras de u111 dos mestres mais conhecidos e acatados de 11 0s:sa terra - o ;,rnfessor Aldebaro Klautau D1rígindo-se, há pouco-; dias , à nu– rne ros;; turma de normalistas que se despedia das alegrias do tirocíni o escolar para lançar- se na seried ade do professurado o cultuado pro- lessor paraense. 11iio esl:olheu outro tema rara desenvolver 11;1 presença de seus alunos senão o mesmo de que hoje estamos falando - o problema do esrírito . Descobrindu, aos olhos daquela juventude que l:Omeçava nova fase de \'ida. as acerbas verdades caus;idoras do c.lesmoronanientn ra– dical a que chegou o homem e, conse 4 urnte– m.:nte, os costumes e os povos, mostrou-lhes. não sà111e:1te, que a soluçãu do problema ba– Stia-se na v~>lta da espiritualidade, porém. lhes fez ver que este retôrno espiritual sli será pos– sível pela educação moral-religiosa, única que tem o poder de operar. no espírito humano, a obra grandiosa do se11 aperfeiçoamento, da sua sa II tificação. Expostas estas verdades , continuou 0 ilustre Dr. Klautau incentivando os seus dis– cípul os a concretizarem na prática O dever sagrado de cooreração que todos temos flll le– va11ta111e11l0 da l1t1111a11idade, caida 110 r' t an anu do materialismo, para o idt!al sobrenatura'I. Exortava-os, d1ze11do: ··Cumpre- nos iniciar, desde 1 ·a· a c , arn- panha bemfazeja a favor da resta 11 ração 110 mundo paganizado. dos princípios l'l crnos que Je 111 bram ao homem a sua origem e a sua fi– nalidade sobrenatural" . "Necessario e diLer às geraç1ies que sur– gem e ain~a as que . \'ive111 na a_tualidade qi,e 0 ho111en1 e \!terno, sempre o foi no pas j , saco e será sempre no futuro, e que "ss· "t . · 0 ... ern1- dade reside na sua al111a, partic1,h cl· AI . 1 . . e ti llld Divina que um dia l evera reintegrar-se ' , , na ple- nitude do Iodo Sobre natural de onde . . . pro ve111 Se11t1mlo e< 111 1><; du1s oradoies . · . 111e11c1u- naJos essa precanedade moral l otl< s 1 • >. ame ,1- tamos o penoso estado da nossa e' . . d r oca, das nossas sociedades, a nossa geraça- • 1, o. odos já conhecemos ser a derrota do . . · . . esr1nto e o império do rnatenalismo a razão d . . I ·r esta pa\'o- rosa dissolução soc1a • odos de • . . seiamos co11- tr1bu1r para o soergu1mento moral d T t u · povos odos queremos se11 1r Púr sôbre 1 , 1. . o M 10 mor- tilero espalhado em tôda a terra , , 11111 sop, o de

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