Quero - 1944

5 J. F. C, B. Belém-Pará-Brasil ._, ,, ,, ,, , • • • 1 11 a.,a • •• • • • ••M~ 1..t..1 Ltt.., , , , ..,., , 1 ,,, 1a-.1, , ,._. , • • •• ,,, .._....._._, .,,.,. ,.,., • ...,. • ...,.....,................. ..... ~,,..•-•u• •••• •••• • •+t411,....·t,'IW·t+t ,,, , • t 11 , , Maria Leonor Hesketh a incansável presidente da Juven– tude de Nazaré, no damingo, '23 de abril p. p., Pás~oa das mo– ças dessa paróquia, dirigiu- lhes as palavras que abai xo t!~nscre– vemos . Desejamos que o espírito, verdadei~amente apostoltco, .de Maria Leonor se irradie nos corações das 1over1s, que o seu zelo ardente p, ocura, â preço de aualquer sacrifício, trazer para bem perto de jesus . ( Jnpr•i<la n1oeid:u IP desta Paróquia. S01110s uma gtração infortunada! F..is a frast inicial da importante peça oratória pronunciada pelo jovem conterrâneo que rep resentou a 1ur111a de bachareis de 1944. Êsse 11ov1) advogado, comentando o a11 - g1 stia11te tst1tdo a que chegaram as socieda– dts, 1)S tremendos problemas que avassalam 03 povos, considerou infort11 11ada a nossa ge– ração. Infortunada, por ~er ela. totalmente, es– magada por êsse 111t>s1110 estado deprimente e mesmo~ problemas in4uietadures. "Somos uma geração nas..:ida e vivida sob II signo de guerra,.;, que vimns tombar aquilo 4ue julgavamos 11nutavel t preestabe– ledJo, que ,imos nascer tantas coisas não suspeitada ·, que assistimos ao aparecimento de 11'11a nova conciência, 110\'as fórmulas. no– \ os I utciros , novos ideais. Somos uma gera– ção mortalmente ferida ~wr \'1rtude , e êrros". Assim ·e exoressou a mocidade acadt? - 111ka através de 11 111 dos seus membros. Que diz ela? Somos urna geração infor– tunada ... Sem rumo? Sem esperanças'? Não ; quis , apenas, demonstrar , por meio dt.: 1 ma apreciação culta dos complicados pro– blemas da atualidade mundial , o infortúnio em que nascemos e vivemoli. Somos. de fa to. uma ge ração infor tun ada. Uma ge ração, porém, que so frendo as lamen– tave is con sequ~ncias de sua amarga s ituação, começa a reagir. Uma gera ção qu e asp ira à felicida de e não ma is se s uje ita ao infort únio. Uma ge ração que q uer lu tar pela sua salva – ção e, por isso mesmo, procura a ca usa de sua má sortt e encont rn a so lu ção que lhe dani a vitóri a. Es ta causa e es ta solução consistem, üni – ..:amente, na morte da espiritua lid ade e na vi– tória do espí rito. Citando, ainda, as palavras do represen– tante acadêmico, afirmo ter a nossa geração descoberto a razão da nossa Jesdita e encon– trado o caminho que nos poderá remir. Assim falou o mencionado jovem, em di– versos trechos de seu Jiscurso . "'Estamos atravessando urna crise espi– ritual sem equivalente na história do mundo" . ''A ameaça de morte que paira sôbre as coi,as do espírito, parece ter chegado a cul– minancias imprevistas" . O mundo equacional fllhou lamentàvel– mente; o mundo espiritual volta a requerer a nossa atenção'', ''Chegamos a uma época cm que, ou firmamo -nos pelo espírito e pela inteligencia,

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