Quero - 1944
6 ,, J. F. C. B. Belém-Pará-Brasi l 1t.lllllllll ll lllllllllJt••··.. •·•·•ltllllllllll ll llllll llt flllll lll ■ ll tll l ll lll f ll ll!l··•· ••l·•••••••1 t ■ ILllllll• ·••••·••111111ttltl•····••ttlllllllf ■ II ... II Juventude I ndependeute Cató li ca Feminina . A Lúcia do ano pa~sado L EMBRAM-SE de Lúcia? Lúciii é aquela mocinh a que na noite de Nata l do outro ano, debruçada à janel a de seu quarto, "olhava o ceu, olhava o lua r .. .'' Despertada pelo repicar dos sinos que ch'.l– mavam p~ra a Missa do Galo, fôra, em pensa– mento, ª(e a longínqua planície da Juàéa e, em companhia dos hum ildes pastores visitara a Jesus Menino . ' . D_epo is, ultrapassando, num lapso, êsses do1c, mil _anos que se foram, chegou aos dias de sua vida . De uma vida à qual se vinculara o nome cri_stão, herdadf.l daquela Cri ança que , em pequenina, enterneceu a quantos tiveram a graça de cerca-IA e, em crescendo, fascinou as multidões,. continuando a arrebatar os corações e a enche-los de plena ventura, atrc1\ és dos t~mpos, com a mesma veemência com que o fizera, quando com êles esteve, visivtlrnente. Jesus! o mesmo do passado . .. o mesmo do presente . . . o mesmo do futuro ... O centro da humanidade, a grande realidade da vid a! E o Jesus, que Lúcia conhecia, tão vaga– mente, mostrou-se-lhe, naquela noite, irresis– ti vel. Sem saher como, descobr iu nÊle a cer– teza do que procurava, todos os dias - a ale– gri , enquanto enchia de mil novidades e in– teresses diferentes suas horas; a felicidaJe , en– quanto dava a seu coração prazeres diversos que, ràpidarnente, lhe fugiam. Então, sentiu a convicção do que era preciso fazer : caminhar ao encontro do Cristo, d:Jr- Lhe o labor de sua vida moça e, assim, conseguir u alegria e a felicidade . Maria Leonor Hesketh Mas recordam-se, ai nd a? Lúcia teve medo. Como iniciaria o empreeend imento _ a que 'se propunha? Seria u~ . passo dema~1 ad o largo, a não ser que a aux1ltassem ... Foi quando :-– oh! que boa lembra nça - pensou num convite que lhe havia m feito , certa vez, 0 qu a l e ~cer– r ava tudo quanto naquele moment o, ue~ei ava: ' ' · f 1· ·d d vida de alegria, entusia smo, idea l, e 1c 1 a e, Ó amor, e dedicação a Cristo - AÇÃO CAT LICA. Vou contar-lh es como Lúcia soube agir. Não fiqu em muito curiosas! ... Logo cedo, no dia 25, Lúcia dirigiu-se _à l::$asílica. Lá, em frente ao altar ~a boa M~e dos Cristãos, murmurou ao Coraçao de Mar~ a súp lica muito 5imples, partida, porém, do mais íntimo de sua alma, dizendo: "Mãezinha do Céu, aqui estou, hoje, como alguem que se vem preparar para grande jornada . O pouco que trago comigo é, apenas, um punhado de boa vontade, o qual deposito em vossas mãos para que se tninsforme em muit o, pois, quero a l– cançar tudo que é Jesus. Ajudai-me a conhe– cê-10, a ama-10, a servi-10 .'' Vejam como Lúcia soube dar o primeiro passo. O caminho estava abe rto . M.iri a San– tíss ima conduzi-la-ia seguramente, faci litando– -lhe tôdas as dificuldades . Erguendo- se de sua oração, foi ter ao pró;cimo confessionário. Recebido, pela graça sacramental o perdão de seus pecados, comu– n icou ao Padre o propósito que tomara. O ( Conclui na página 10) •
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