Quero - 1944

11 J. F. e. B. <1uero , , , , , , , , .. , , ...... , , , , .... , , , , .. , , ...... , Belém- Pará-Brasil ··· ··········· ·· ·· ··· ·············· ··•··•··· .. ····· ·· ............................................ , ........... NOSSA VOCAÇÃO SOCIAL Em impor tante editorial, publicado há poucos dias, o " Osstrvatore Romano '', que se publica na Cidade do Vaticano, afirma que nós católicos sonros responsaveis por certa parte da crise que o mundo atravessa. Sendo esta crise um fenómeno tamhém de natureza espiritual, muitos estão habilita– dos a transmitir os postulados da Igreja, por ignorância q11e se pode taxar de culpavel. Es– quecem que a ordem social cristã deve ser, antes de tudo, a expressão da harmonia pro– fundamente espiritual. Nossas relações com Deus devem ter um sen-tido altamente sobrenatural. Mas, quantos por aí vivem, sem convicções, contentes em aceitar e praticar apenas um culto puramente externo, sem fé profunda e legíti,na. I--léi os que julgam cumprir inteiramente as obrigações para com o trabalhador, se llle concedem <, justo salário e meios materiais suficientes para o sustento. Mas, põem à margem o auxí li o es– pi ri tua 1. Esquecem que a ajucl~ ma~erial, pc.r lou– vavel e necessária que seJa, nao basta para elev . 1 r o operário a um nível superi1~r de vida. E' preciso que se ll1 t de~o lv_a ~) senti do de s 11 a dignidade, o espírito de 1111c1at1r a, a ,ll egr ia de seu trabalho e o sent imento da responsabili– dad e. Só assim terá êle llt11a pos ição mais cristã no meio social. Passa depois o órgão do Vaticano a fazer consideracões sôbre a soluçào da questão so– cial e diz ·qu e esta consiste no equilíbrio entre os valores materiais e espirituais, tanto na con – ci~ncia do indivíduo como na das massas. A pouco e pouco, devemos recobrar o doi nínio sôbre nós mesmos, descobrindo e reconhe– cendo os dons que temos recebido para aplicá– los em benefício daqueles a quem encontra– mos em nossa vida, em nossas funções quo– tidianas, em nossa profissão, em nossa família. Ninguem pode servir a Deus , sem servir a seu próximo. Quem busca, em primeiro lu– gar, o reino de Deus, acrescenta o editorial irradia um exemplo de vida harmoniosa qu~ se difunde entre os que o cercam. O chamado do Cristianismo, dirigido ao homem, há de ressoar na alma individual, e para que este ~o~sa ocupar, de novo, s-ua primazia como un1ca fôrça centralizadora na vida social cada católico _deve dar sua contribuição à grande oh ra soc_:1al! o que pode conseguir sem pesa– das renuncias. Basta que execute seus deve– res ele111e11tares, não cerre os olhos diante das respo~1sabilidades, não abandone seu posto, e assim faça voltar à vida humana o reino da verdade e da justiça. (De ''J\ Cruz") ESTADOS- UNIDOS Os bispos dêste país entregaram ao Papa a soma de 1.332.000 dólares para o socôrro dos mutilados da guerrn. Os prelados ameri– can os de(lararam que o Papa pode empre~ar e t~ so 1 11a entre tôdas as vítimas sem olhar 11 ac1c, 11a Iidade. FRANÇA A generosidade e o espírito de sacrifício dos cattilicos fra ncêses não diminuiu. Pelo contrário, parece q ue, sob os ho1 rores d,: ocu– l'aÇâ(\ aprePCleram o valor destas pequ nas coisas que num po\'O formam uma torrente poderosa. No ano de 1942 os católicos fran– cêses concorr_e~a_m com 22.200.000 francos para a ~bra po,1,1hfic1a das missões, apresentando a~S!tn um superavit" de 7.00, .000 de francos sobre o ano de 1941. (Do "iHensageiro da Fé")

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