Quero - 1944

10 J. F. e. B. 9ue~o •II III I ti t II l li li f l t Ili I . ....... lll>l l llt l l li Ili I l ,l ,I l l l 11 l ol 111111111111111111111f1111 1 1111111111111111 1 1111tfllt11111 · •· · •·· • ~~~~-~~~~-~~~.~~~~~~ ' As ~•·andes Ortle11s e seus 1·11ndado 0 es (Continuação da pag ina 7) a :11111tiplicidade das obras sociais e o grande numero dos milagres. A taumaturgia uni– versalizou a devoção para S. Antonio de Lisboa, e a beneficência imortalizou o nome de Vicente de Paulo. Antonio M. Zaca ria é, e~senc ialmente, um recolhido, um ai;– ceta , um meditativo . Suas atividades ex– ternas safram da plenitude de sua contem– plação, como disse o Padre Lecourieux a citar S. Tomaz. A Ação Católica d~ Antonio Zacaria não proveiu de um tem– peramento exuberante de atividade mas foi o amor divino que se extravas~u em benefício dos cristãos. O santo abandonou as doçuras do extasis para as agruras do combate, como precursor do apostolado laico. Organiza as conferências de S. Vital e todos dizem: vamos ouvir o anjo de Deus. Nas praças ou ruas promove o que chamaríamos, hoje em dia, de meetings em português de lei, sem importar-se com as chalaças que a novidade provoca. Revela-se um apóstolo ultra-moderno. Ordenado sacerdote, celebra a pri– meira missa assistido pelos anjos. Não tarda em fundar os Clérigos regulares de S. Paulo Estabelece ~onferências eclesiás– ticas, organiza uma congregação de pessoas casadas e institue as Quarenta Horas com a Exposição do Santíssimo . Estas inicia– tivas, que parecem naturais em nosso sé– culo, constituíam naquela época altas no– vidades. Enfrentando perseguições e processos, Antonio Zacaria atira-se às missões, funda as Angélicas, pacifica cidades, visita os pes– tosos e encarcerados , socorre os famintos, dirige almas de escol, escreve e prega, abre casas novas e exgota-se no ministéri o sem ja;nais extinguir as energias contem~ plativas que lhe enriquecem o espírito. Seu coração fica ao dispõr dos fieis, mas sem abandonar a ermida interior, onde haure fõrças para o sacrifício. · ' Fez-se tudo a todos. E é tssa a dis– pos!~ão dos Barnabitas: êles têm a espe– c1aliaade de não terem especialidade. Se mostram alguma preferência pela vida paroquial e ptl as casas de educação, nunca recusaram a vida de missionários, assim 0 exigisse a vontade da Santa Sé. Suas casas de ministério são centros de auxílios ao clero segular, que reclama confessores ou pregadores. Reduzidos em número, vemo– -los em regiões longínquas e hostis: na China e na Noru ega . Entre os santos, tive– ram como protetores S. Carlos Borromeu S. Francisco de Sales e S. Felipe Neri : Entre os monarcas , tiveram como admirado– res Luiz XIII e Luiz XIV na França, sem contarmos inumeros príncipes na Itália. O Brasil soube aprecia-los na fregue 7 ia de Nazaré, na prelazia do Guamá, em do is externatos no Rio e na freguezia de J acare– paguá. E i'.I Ordem conta muitos sacerdo 1 es nacionais que irão, aos poucos, substituind o os confrades eu ropeus, tanto mais que estão a florescer escolas apostólicas, noviciados e esco lasticados para a formação de novl)S filhos de S. Anton io M. Zacaria. Por sua vez, aumentam as casas de Angélicas atentas a difundirem , neste país o espírito do seu Santo Fundador na~ classes superio res e popu lares, por meio de colégios e de escolas . A família bar– nabítica, que nunca foi muito numerosa se comparada com outras famí lias religio– sas, porfia por dilatar-se pela honrd da Igreja .._ o bem das almas. !Pt". c:Dubois

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