Quero - 1944

J. F. e. B. riue ·ro '1 - .. .........,. ................ .............................. OJ ................... ............. . , 111111111111111111 1 111,11111 l llhlll l 11,1111 llltll ..lllllll llllllll 6 9 Belém-Parz-Srasil S21 bi a do caso por alto, chegara mesmo a conhecer rapi damente Pedro ( bem simpático até, ac hava). Glorinh a também tem o coração cheio de amor. Mas é um amor diferente, "amor"– -doação. Ama entranhadamente seu Deus ; e tôd a feli cid ade que sente quer ver sentid a nos que a rodeiam ; sua famíli n, os amigos, os po– bres, sua querid a Ju ventude, todos. Muito es– peci almente um tal Osvaldo que . .. Bem , quero contar aptmas a históri a de Marina ... Apelid aram Glorinha de "fa zedora de fe– licidade" . Tem também hora s difíceis, como todos, mas estas ela resolve aos pés de Jesus. Foi com Êle também que traçou os pl a– nos da co nqui sta de Marina . Foi su ave, ca lma , disc reta. Emprego u mui to geito , muita oração , algun s sac rifícios. Sua simpati a e fre scu ra com– pl etara m a obra. P arecia impossivel, mas o mil ag re está feito ; Mar in a inte·ressa-se pel a Juventude ! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ' . .. . ... . Qu atro an os depois e Marin a é um dos braços direitos da paróqui a. J á não lemb ra a Ma rin a de outroni ! C heia de vid a alegre, ati va e piedosu, é o que se ch ama " um a moçA de va lor". Descobri u u,11 mun do de coi~~,s novas na vidn. Como G lo– rinha, está co nve ncid a de qu e: a vid a é bel.i e utII . um. dom que não deve ser di spe rdi~ado. Descob riu qu e há milh ares de cr iatu ras in fe li zes, milh ares de almas que espera m dog mais previ– Iegiados uma miga lha de sua <1l 111H, de sua fe– lic idade. No dia em que compreendeu isso, tudo mudou e eln se atirou de corpo e l:llma, com todo o esplendor de sua mocidade, à tarefo nrn– gnífica que se oferecia diante de si. Terá esquecido Pedro? Só Deus sabe ... Isto é, G lorinha sabe e eu .também. Glorinha, porque é a sua melhor amiga e confidente. E eu, porque .. ·. º:ª. e 1 ssa ! sou eu quem está es– crevendo a h1stona. Pois bem, Marina não esqueceu Pedro. Apenas pensa de modo diferente. - Foi bom não ter casado com Pedro aquela ocasião-di z certa vez à amiga.-Talvez não o fizesse feliz . -- Mas você tinha a inten ção .. . - Tinh a. Mas eu olh ava o casame nto com muita leviandade, çom egoismo. Ach av~ que era uma especie de negócio muito va nt a1oso ... E você quer saber, Marina ? E' uss im que pensa a maiori a das moças. Há uma pausa. - Que é que vamos fazer, he im, Marina? A culpa não é del as ... - Ah! se pudessemos ' multiplicar nosso s círculos de form ação fa miliar! Marina não esquece Pc:dro. A espe~ança canta-lhe ainda no coração. Conta à G lon nha. - Si êle volt ar . .. Se i ago ra por que Pedro não qui s, gos tando de mim . Que ria alguem que comp reendesse suqs re·sponsabilidades, alguem que pudesse também aj udá- lo. Uma compa– nh eira forte, mul her cristã 100 º/.... - E se não vo lt ar ? - Si não voltar, então .. . Marin a tem um sorriso cora joso: - Ser:.i u que Deu s qu ise r. Você me e n– sin ou o que fazer . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ao nde ird Glorin ha tôda e legante, tôda gra nnna? Vai em direção à igreja. Vejam, um casa– mento! A igreja está linda e cheia de convidados. C hega o noivo. Parece Pedro. Será êle mesmo? Alguem diz baixinho à Glórin : - Pedro é um rapaz de sorte, - E' mesmo. Marina me disse ullla oca- sião que êle querin uma noivA 100 º/•. Pois não podia querer melhor que ... Marina. Tocalll a marcha nupcial. E' a noiva que entra, ccmovida. feli z. o distintivo da A. C. bri~ lhand:.> sôbre o vestido branco. E enquanto Marina se aproxima a pas os lentos do altar, Glorinha reza com fervor o "Magniticat ''.

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