Quero - 1944

quero 7 J. F. C. B. Belém-Parz - Brasi l AS GRAN □ [S ORO[NS [ S[US . íUN □ A □ ORfS t~ ffi . F ALA-SE muito em sinfonia inacabada. Diríamos da vida de S. Antonio M. Zacaria que foi uma sinfonia bastank abreviada . A existência do santo fechou- se num ciclo de trinta e seis anos. Pequeno praso J 1 S. Antonio M . Zacarúi e os Barnabítas vital para a realização de grandes obras. Nes ta idade é que os génios começam a fir mar fama . Antonio Zacaria foi o homem da Escritu ra: ràpidamente consumido, en– cheu muitos ·tempos. O nosso santo teve preferência pela vida escondida. Entre os santos de sua época, não se apresenta com o fulgor de 1 nácio de Loiola, de Francisco Xavier, de Caetano de Tiene, de Jeronimo Emiliano. O seu culto, vivaz dur,rnte noventa e cinco anos, vacila ao sopro dos decretos de U r– bano V 11 I, apesar dos milagres constan– tes. Duzentos e tantos anos decorrem antes que seja declarada a venerabilidade . A beatificação exige três séculos e tanto, senào seguida , a pouca distancia, pela ca– nonização. O corpu, par:a ser encontrado, reclama longas pesquizas. Os documentos raream ôbre S. Antonio M. Zacaria, que foi fundador de duas congregações, sem ser superior geral. A glória externa do santo relembra, de verdade, uma sinfomia que de– morou para ser acabada. É que a fõrça de S. Antonio M. Za– caria foi , antes de tudo, contemplativa, mística , e a contemplação ou mística não favorece muito a popularidade dos servos de Deus, entre os Reis que mais apreciam < Contil;ua na púg ina / O)

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