Quero - 1944
J. F. C. B. <1 16 U e f" 0 . Belém-Pará-Brasil =~==-= =====-====== = --._,..,_,._,,_ ._ ·-~ --.-................... ....,..._,:ç;.s:;:=:....,-:-,;,,...;-.,.:,.;z:;:s:;s:~ - ~ :;:::-__.._,.......,,..._ ..J- ~ ~ - --- __,__ _ ..,,, ___ -..cr_ ...... ..J -~ Deve, princi~almente, ir à alma de seu aluno, jogando como O bo ;n sem:a- . dor .da parábola de Cristo, . às maos chéias, a semente fecunda da p~avr~ de Deus. Porque, a professor~ nao e, unicamente, uma esclarecedora de inte– ligên_cias . É, principalmen_te, educadora, isto é, tem a seu encargo formar, tam– bém, a personalidad~ do seu discípulo. Para melhor confirmar-vos nessa id~a, mostro-vos ·um exemplo na vida de S. João Bosco, o grande educador dÓ. século 19. · Um · dia, sonhou que se achava a costurar numa alfaiataria, já sacerdote, de estola e sobrepel iz . Mas, com grançl~ · espanto d'e sua parte, ob– servou que a fazenda em que trabalhava não era nova, mas roupas velhas que devia remendar. Por êsse tempo, ainda não compreendia D. Bosco; o signifi– cado do sonho: mais tarde interpretou-o, pondo-o em prática : a missão que lhe estava reservada . era .dedicar-se à edu– cação não de 'rapazes bons, mas dos desviados para os corrigir, contribuindo para o melhoramentü da sociedade. Para nós, professorás, êste sonho de S. João Bosco encerra I uma lição proveitosa, porque tôda professora e~ 1 sua a1ula é~ como que um alfaiate a serzir roupas das espécies mais · variada s, ós diferentes- caracteres de seus alunos . E, cerno D. Bosco, deve a professora for – mar a alma desses pequeninos, e, quando já tomaoo pelos anos, não puder ma is dedicar-se ao ensino, terá como fácho a iluminar os dias, que se lhe vão apa- gando aos poucos, a conciência do dever cumprido, de ter feito alguma coisa, de haver dado um pouco de si mesma pela Pátria, pela sociedade, por Deus. Porém, é necessário que a pro~es– sora possua formação cristã para poder ministra-la aos seus alunos, pois, segundo q pensamento da notavel escritora Elisa– beth Leseur, não se pode dar Jesus aos outros quando não o temos em nós. ' · Par~ isso é que , foi fundada, há 4 anos, a Ass ociação Paraense de Professores Católicos, a nossa querida A. P. P. C. Esta associação é vossa , c~ras colegas, e deveis procurar aumentar o seu quadro social , compar ecendo à rêú– nião que se faz no 1 º DOMINGO DE CADA MÊS, APÓS A MISSA DAS 6 Íí2. Depois da missa, toma-se um reconfor– tante café matinal e, em seguida, vem a reunião, que nada mais é que uma agra– davel palestra, em que são venti lé! dos pro– blemas do interesse de tôdas as profes– soras. Antes das 9 horas, está terminada aquela sessão onde reinou um grande espírito de solidariedade. Corno védes, caras colegas, não há motivo para não cerrar filei ras com ós membros da A. P. P. C., cujo fim é pe– qetrar o co, ação da professora católica de uma santa convicção que INSTRUÇÃO - BRASIL - CRISTO são élos de uma só cadeia que jamais poderá quebrar-se. rtlaiia de ileeun. men.e.1,e1
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