Quero - 1944

7 J. F. C. B. Btlém-Pará-Brasil _ -- - ... -· - - _. - ..., __ ..;>..;:;:: ..._,,.._ ..... ..... c ....,aç - :::;> ... v::::.:;;-.:;-..,..... ...,,....,.,,, ~~~~-~~~ .ll 9:,é,, J a etf.Letanç,a e a eatidade fllida CJJias 9J,tendes Militante jecista f É, Esperança e Cari_dade são as três virtudes bá– sicas da nossa r_eligião e sãu, podemos dizer, os ali– cerces sôbre os quais está edificada a nossa Felicidade . Todo o homem sente a ne– cessidade de crer em algum ente superior; até mesmo os povos pagãos, não tendo a noção do verdadeiro Deus, adoravam a um bezerro de ouro , a 11111 boi Apis, ao Sol, à Lua, etc. : é que, também, êles, embora desnorteada– mente, acreditavam num po– der Supremo e Criador no qual depositavam suas espe– ranças. Ter Fé é esperar, também . Fé e Esperança, eis o grande problema do homem em par– ticular, da humanidade em geral._ Não fôssem essas vir– tudes , e a humadidade já te– ria desaparecido 11uma onda de desespêro, de ódio, de des- crença. Sem fé, não se pode viver, porque não se tem co– ragem para enfrentar as si– tuações que se nos deparam; ao contrário, para os crentes em Deus e na sua Divina Providência o mal é sempre passageiro, porque esperam depois dele o raiar de uma nova era de bonança; para êles, o velho adágio "quem espera sempre alcança' ' tor– na-se uma realidade, pois o lutador persistente saí sem– pre vencedor; não o pro– meteu Jesus, mais que uma vez, quando disse: ''pedi e recebereis" , " batei e abri -se– vos-á"? Mas, se Deus nos concede a felicidade de po– dermos crer e nele esperar, impôs-nos, ainda, uma outra virtude, a de nos amarmos mutuamente, e mutuamente nos auxiliarmos ; é a carida– de que encerra em si o idea l d o Cristianismo. ---

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