Quero - 1944

<tuero 16 J. · F. C. B. Belém-Pará-Brasil ~ ___ ....,..__,..,_, .... ~ ,, ...........;:c:.;;:;s::::: ..._,. ::,e:_,...~ ------ ~ --------------- ASS8CIAÇAO PARAENSE DE PROFESSORES CATÓLICOS ORAÇÃO DA MESTRA M EU divino Mestre! Deixa-me sentar a teus pés, em suave colóquio, como Maria de Magdala; deixa-me estar contigo! Chamam-me "Mestra", como outros chamavam "Mestre" a teus discipulos·. Tu lhes respondeste: "Só um é Mestre". Sim, só Tu. Eu não devo ser outra cousa, eu não quero ser outra cousa, sinão a Tua voz! Tu és ·o Verbo e a mim escolheste, para clamar o verbo pelo mundo, infundi-lo nas jo– vens almas, em que trava luta o bem com o mal. Tu és a Verdade, límpida e pura. Ás minhas mãos Tu te confias, para que eu te leve, a Ti, Luz da Verdade, às trevas da ignorância, à noiti da mentira e da hipocrisia. Tu és a Vida. Não a que é apenas uma peregrinação para a mortç. Não; mas a vida que nunca finda, que sempre floresce em be– leza e frescor , 'a vida divina . Tu és a minha vida, e est11 vida Tu me permites transmitir a muitas novas gerações humanas; esta vida Tu me incumbes proteger e plasmar nas crianças, que me confiaste. Maria te deu, Deus eterno, a vida humZ1na; a mim permites, pela unção de tua graça, dar aos homens 1'ida divina, Meu divino Mestre! Concede-me estar, sempre, contigo e permanece Tu, também, co– migo. Dá-me que eu viva só por Ti e só em Ti. Faze que a Tua palavra , uma vez em mim e11n1faada, me torne, integralmente, propriedade Tua; que minha voz, cristalin a e sonora, re– pr~d uza a plenitude de' Tua palavra . F::ize que eu seja re ta e s incera, uma imagem da verdade que Tu és; longe de mim tõda a dobrez, me n– tira e dissimul ação , pa ri! exemplo àquel es que Tu me deste, exemplo que atra ia e exorte . Faze que min ha vida .seja un a com a Tua, una no amor ao P~i; una no anior aos home ns, e', mormente, às cri anças ; una em paciência e vigor; una no zêlo arde nte pe la causa de Deus ; una no sofrimento que redime, e un a na ve n– tura da graça e da vida eterna. Meu divino Mestre! Após êstes mome n– tos de quietude a Teus pés, vol to ao meu tra– balho. Tu queres que eu parti cipe, de mane ira' especia l, do grande apostolado , con fi ado a Teus fieis. Agradeço-te e rej ubilo po r me teres cha!. mado,, Tu conheces as crianças, sua jnqui e tude e sua tum~ltuosa turbu lência; Tu expe rime n– taste que elas nãú conhecem consideração, quando nós e:stal)lOS cansadas. Dá-me Tua fôrça e Teu amor e conduze a mim almas e cornções de meus alu11os. Não por minlia causa, inas por êles e por Ti. Meu divino Mestre! escutei a Tua vez e tudo farei por satisfazer o Teu ,r..edido: ''Deixai vir a mim os ,pequeninos'' . "C 1 ' · C - d J " • o eg10 oraçao e esus Irmãs da Oivina Providência-Florianópolis I

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