Quero - 1944

ue~o 15 J. F. C. B. Belém-Pará-Brasil .:;;zv..::::;v~-- ._ _.;:;=e~--- ------~ .~~ ASSOCIAÇAO ~ARAENSE DE PROFESSORES CATÓLICOS - . - - - -- - ---- ~ -no.u..o. ano. J. no.u..a6 et,p,etanç,a6 LENDO certa apreciação sôbre a arte do pro– vecto desenhista, professor Angelus Nasci– mento deparou-·se-me a segui11te frase da au- .toria de ·E11rico Castelo Branco, pintor simbo– lista italiano, que incentivava o gén io daquele artista do lápis, dizendo: "Tu partes donde poucos alcançam. Não fiques por isso lison– jeado; c3ntinua a pensa, e ª,,trabalhar como se ainda nao tivesse. começado . Lembrei-me, assim, de que vá1 ias de vó , colegas 'minhas de magi tério, ig_11oráveis, tal – vez, ês te lindo conceito. E como, segundo Sto. Agosti.nho, a alegria repartida é maior, quis expor ao vosso con hecimen to ês te pensamento que encerra u-ma grand e .verdade e •lima pro- veitosa líção. . ~im, sempre devei,nos tender a melhorar a progredir. Devemos enc:irnar aquele perso~ ,nagem das Seleções do "Read r's Digest" que, dia 'l ~e das ~dm iraçües de totlos os que •o co– nheciam, ror consegu ir 'ràpidamente sobressair na vida, dizia, co.1v icta111ente: ''Sabeis por que venço? Vo11 explicar-vos : :ou inimigo du bom por amor do melhor." · E sabeis ror que vos venho lembráf essas , lições ditad as pela experiência daqueles que as pr9clamam? E' que começamos, agora, um nqvo ano, que nos leva a ref leti r sôbre ri pouco que rea li zá n_10s no ano passado e o muito que pode ser feito no no vo período que, ora, se inicia. Os hi sto ri ado res relatam que na a11tirra Grécia, por ocasião das ol impíadas,' havia _certa co rrid a 11a qual os cohcorrentes tinham de levar na m_ão um archote aceso. Quando um dos pr~liantes cansava e taía, dava o archote a outro , que. o levava, e, .por êsse prôce so, nunca se apagava a thama, até que fôsse pos– síve l alcançar a meta. Assim é a vida . E, felizmente, a nossa associação, S,i! bem que composta ainda, por um reduzido húmero de professoras, soube manter aceso o facho do seu objetivo, trans– mitindo sempre um po11co de energi41 \ ivifica– dora aos novos que surgem no cenário da luta . Com que a legria o come rciante repara, ao dar o ba lanço, no fim do ano, que, graças à sua habilidade comercial, consegu iu um saldo compens.ador às suas fadiga s! Nós , também, - graças a Deus e à dedicação dos dirigentes da nos a as ociação, realizámos durant~ 1943. algo de aproveitavel. Mas não basta . "Viver é lutar" - diz Gonça lves Dias em seu poema. E haverá coisa mais sublimé que lutar por Cristo, pela ex– tensão do seu reinado? Quem nos dera poder concretizar as as– pi ra.ções da A. P. P. C. neste 1944 que acaba de surgir- desefos que se acham condensados em nossa secção no número anterior da QUE_RO. ,; Poder concretizar sinónimo de querer realizar. Sim, profes oras paraenses, queremos ser após– tolas de Cristo, ministrando eficieotemente aos no sos alunos não só os conhecimentos hu– m~rnos, mas a' ciência divina. E, só assim , as criança de hdje - homens, amanhã, - serão como aquele edifício da parábola de Cristo que, construido na rocha, pôde enfrentar as enchentes e temporais que sôbre êle cairam com fragor. E, então, cqmo a nobre dama romana, Cornélia, a celebrada mãe dos Gracchoi, po– deremos, apontando para nossos alunos assim educados, dizer orgulhosamente: '',Eis as mi– nhas joias~" **'' A Associação Paraense de Professores Católicos saúda os seus associados, desejan– do-lhes muit11s bênçãos no . decorrer do ano novo. Aproveita o ensejo para levar ao conhe– cimenfo de todos que, por motivos superiores, , foram (ransfe ·qas para o 1° domingo de cada mês às suas reuniões mensais, continuando o mesmo ho~ário. O Rvdmo. Diretor espera que, .durant~ Q ano de J 944, seja maior a fre– quência das professoras, demonstrando, por êsse modo, maior compreensi;o do alto signi– ficado da A. P. P. C.

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