Quero - 1944
ue\'o 11 . ;;:;;x:;:-<..><:::>_,,-<.,.X.;,:;;:;:scx:::.::_ w;,;>c: .::;.:=.:.;sc........,- o-::::;;:c,<..;;;_;::::.:::;:.=.:::...._..._._.. ..... Pos tulados fil o~ó:ficos ( Cominuacào da página 2 J E assim sendo rejeitam como subjetivas, ro– mânticas , unilaterais, sectárias ou não-científicas, tôdas as fifosofias sociais que rejeitam- co mo fazem geral111ente as verdadeiras sociologias de qa~e espir itualista e particularmente cristã– os dados fundamentais de uma- filos ofia que exclua as realidades supremas de tôda con– cepção integra l ela verdade -'-Deus, a. imortali– dade da alma humana, a liberdade da vontade e, para as sociolQ.gias cristãs , a Encarnação de Cristo, Verbo de Deus e Redentor da hu- · manidade. O existencia lis.mo social cristão não pode impor aos . soc iólogos positivistas o u natura– lístas, ern ge ra l, ê~ses quatro postulados de sua própria metafísica social. Mas pode exigir, em' nome da verdade científica, que os seus pos– tulados fil osóficos· sejam colocados no mesmo _plano que os postu lados das sociologias filo- "A hora é de Ação Católica, A hora é de Imprensa Católica ( Co11ti1111:1ção da pagi11a 5) aplauuindo-o, qu ando neces ário, cri'ticando-lhe as fa lh as e· omissões, com i111parcialiliAde e es– pírito de co_laboração e justiça e não aperrns ao influxo dn despeito. da vaidude ferida e, .pior ainda , da paixão política exi(cerbada e cegante. Unidas na fé e sob a direção paternal da hierarquia, a A. C. e a l1nprensa poderão levar a cabo ii gr:ande obra que o mu;1do exige dela e que elas têm o dever de executur. ' . . O mundo q11e restará das rui nas desta guerra e ~11~1 _mundo cheio de ódio e de desespêro, de rntsena e de ama1·gura. É um mundo faminto d~ verdade e de paz. Quem l11e poderá levar a verdade e a paz, sinão a Igreja? Porisso a nos, a hora de agi_r está soando. A hora é de A. • A hora é da Irnprensc1 Católica . remos que olhar o~ problemas sociais à luz da fé . Temos t}ue estudar os problemas da paz à luz da ela- J. F. C. 8. Belém-Pará-Brasil sóficas não-cri•stãs ou não-espiritualistas. Não q·ueremos privilégios mas não toleramos, tão • pouco, privil égios alheios. A filosofia social cristã é tão legítima - aos olhos da verdadeira ciência social - como qualquer outra filosofia social. A diferença é que nós confessamos os postulados, qnc nos valem a condenação de sociólogos apri orísticos ou sectários , por parte dos cientificistas, -ao passo que êles, muitas vezes, escondem ou não têm conciência dos seus postulados inconfessados, que res idem de 111odo tão apriorístico com0 os nossos , nos funda mentas de suas construções soci ológicas. Antes de examinar. os quatro postulados, 1 que me parecem ser os principais, · embora quasi semµre implícitos, das filosofias sociais naturalistas , em face dos quatros r.ostulados contrários e explícitos das sociologias cris tãs– desejo lembrar que, uma vez aceita, como não' pode ·deixaT de ser, pelos esp íritos de boa fé, esta nossa argumentação, .te1emos estabelecido um terreno sólido para um entendimento entre sociólogos de várias correntes de idéas, sem prejuízo de suas próprias ideas filosóficas ou teo lógicas . rid ade. É preci o ouvir a voz do (;risto no con– cêrto das nações e, mais ainda, dentro do cora– ção de cada criatura humana. Por isso repeti– mos: A hora. é de A. C. e de di fusão da A. C. pela imprensa, na família, na fábrica na admi- nrstraçã~, na escola, na política ' Na sua. lúcida compreen ão da hora pre- ente o nosso p_astor (Exmo. D. Cabral) concla– mou a todos para a união em tôrno da A. C., porque ô momento é de ação e ação em todos os setores e no mundo todo. Êle quer, e todos nós devemos querer com êle, que êste conores o - . b nao seia um congresso de palavras católicas, mas seh1 verdadeiramente um Congresso de A. C. Agir no lar, na fábrica, no quartel, na e c0la na imprensa ~ no campo e na cidade, ·no palácio e ,no tugúri? , agir em tôd~ parte onde haja um v1c10 a extirpar, um sofnmento a aliviar, um pranto a estancur. Agir catolicamente. Agir uni– da111e11te , como um só corpo, como uma ó alma. paru que po sMnos ter verda.deiramente a paz de Cri to no reino de Cristo. · (Da conferência do Dr. Oscar Mendes, no Congresso Provincial da A. C. de Belo Horizonte).
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