Quero - 1944

.I Co rtar a he rva , daninha parn que sempre r ecrudesça ! , Apareceu-nos tim único sa lvador que pode e quer ext irpar a ra iz de todos os nossos males livra nd o- nos tio pecndo. A' medida que arra nc~ est a r aiz de nosso se r restabelece-se em nós · . . . , a pri mitiva harmoni a de q ue .o Criador doto u – ~ sua obra prima. Dêste ma l arraigado Êle nos li vrou der.:ama ndo até a última gôta de seu sa_ngue. .Nao lucrou nada para si mesmo. S a– cri fico u-se para nos bene ficiar. . C risto"Vencedor. No Evange lho do quarto Dom ingo, vemos Cristo triunfar, por um s im– pl_e~ gesto, dos e lementos e nfu recidos. É si m– bohco. O que ninguem pode ve nce r nem a fô rça combinada de todos o homen~, Êle 0 · vence com .um ace no , com um só ato de su a von tade 0111 potente. . . . Exi s t e no infe rn o uma fô rça ind omavel inimiga do ~om~m. Espírito pu ro , tocando pela~ suas e ne rgias in a tas , às ra ia da o nipoteticia De~lu~ibr~do pela, ~onter1plaçã o da própria ex~ ce lencia , es te espinto cai no pecado do orgu– lho. A su a nat ure za, po r ês te fo to , é, não qu e– brada, mas to talmente pervutida. O amor de Deus, qu~ es tuava ne le, co nve rte-se num ód io e erno e IfT!pl a~av~l. ·A int eligência criada para a vei:dade fic a i_n chnada para o ê rro, e torna-o, por isso, o pai d a mentira, A vo ntade se– eui nd? nntes o sumo Bem, obstina-se no' ma l. O ~~Jo ~e lu z; vem n se r esp írito de tre vas, espmto_ im undo, espírito mali gno, espírit o de pervenlldnde. ~ ste anjo do mal lança -se con tra o ho– mem, imagem de Deus, com tod o o furor de seu ódio. ,Arra s ta-o ao pecado, rouba- lhe o p - raís~, fech a- lhe o céu, escancara- lh e as portas do infe rno. T em-no mani etado, escrav iz\ldo. Arruina-o de corpo e alma, atormenta-o com to rtu ras q ue só o ó_dio dia b ól i co pode in– ve ntar. _Qu_a ~ a fôrça huma na a opôr- e a esta fôrça d rnbohc~? Que produzir~ a terra para livrar- nos do inferno? Nada! Só Deus, vindo em nosso au ·ílio ! Veio êste Deus, e já o calcanhar de sua' imacu lada Mãe esmagou a cabeça da antiga ser– pente: "ln hoc signo vinces'', Pelo sinal da C ru z, ven cemos tôdas n maqui nações ti iabólicas. C risfo-Jui:t. A justiça não e xiste na te~r~. O ho me m pecador ama-se a si mesmo a te o desprêzo d e Deus e suas sapien tíssimas leis. • -Veio Deus para exercê-la. " E a justiça se rá o cinto de seus r ins" ( Is. 11 s ) . A justi ça está s~ lva no Crist9, que nos apar ceu . ~erá e ~er– c1d a à ma neira de Deus: suaviter et forttfer, ,1 suave- e fortemente . O Reino de U eus é seme– lh ante a um campo cu ltivad o . Prod uz tri go e i?i~. _Deixe m c rescer, não queiram arra ncar _ a CJ Zanic1, que pode rão desenra'izar também a boa semen te . Se . a jus tiça não pode ser compl eta na terr a, d ia virá em q ue tudo se rá co lo ad o nos e ixos , pu blicamente, sol enemen te, não fi – cando em pé o menor ves tíg io das injustiça s huma nas Crisfo"Arquif efo. . O Rein o de Deus tem de suste n ta r tr me nd a luta para chega r ao seu p leno dese nvo lvi mento. l\'\uit ís imos e fo r tíss i– mos ão os in imigo e obstáculos. Ps ra levar rf bom êx ito a cons trução de ta l ed ifici o e sp i– ri tu al. precisamo de arq uite to ha bili ta do. Que ê le seja perito no eu mister. q ue saiblol tudo quanto a sabcdom1 hu m:1na ensina, nada di s o lhe li a de valer. Sos eguemos, e ntre tanto. Vi tes o grão de mo 'tarda lançado em terra? Como é q ue ê le se torna árvo.re? E que há no fe rme nto para le \ edar devidamerúe o pão ? Uma fôrça oculta q ue nada pode destruir ou imped ir. O nosso divino Arquiteto tem e m s i uma fôrça íntima , in fi nita, que deposita no seus SACramentos . Contra esta fôrçn o poder infe r– n,1 nada pode... N-o carecemos de a19arato ex– te'rior, dos recursos mnterini , dos favores hu– manos que as o,bras profa~as têm ao seu disp~r. Temos a fôrça vita l, a e11ergia de fermentaçao da graça do nosso divrno Arquiteto. Ela faz. tudo e leva a obra ao compl to aperfeiçoa– mento. "Êfe, porém, me d1s ·e: Basta-me a tua graça." (2 Cor. 12!1) 0' glorioso, ó incornparavel, ó• eterno Cri to-Rei, dai-no de penetn.ir cada vez mais nos vossos divinos a rca nos 1· 1 l•e. lle11riqot• Kox. :u. , • F •

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