Quero - 1944
QUERÔ i5 o Raio Temos a satisfacão de apresentar neste núm.ero aos nossos gentís leitores, este conto duplamente edi-· ficante - o Raio de Soí. . Mostra o poder da bondü– de e do perdão e quão tu-– nestas são os efeitos du calúnia para a vitima e para o próprio detrator. Aprendamos dele o améi: e o respeito ao próximo, c façamos de nossa vida um eterno Raio de Sol . que tranquilize a nossa consci– ência diante de Deus e do.~ homens. Perde-se na memoria do tempo a éra em que viveu o piedoso São Goar. Sabe-se, po . rém, que nos dias que este bon– doso sacerdote vivia na terrn , ainda muitas pessôas professa– vam o paganismo e a idolatria. Para convertê-las, o santo in- Observação - No num<'ro de ou– tubro, pagina 12, "A nossa Missão" - no decorrer do artigo, por lapso, saiu publicado Cardial Cardyn . Leia-se Conego Cardyn. -xx- CONVÉM SABER - Por isrn ¼ue o gacilo da febre tifoíde é elimlna– do pelas fezes , urinas, vômitos e es– carros, devem ser rigorosamente desinfetados os vasos que rer ebem as dejeções dos indivíduos ataca– dos. - s. N. E. s. -X- 0 café é originário da Etió– pia. De lá é que veio para o Brasil. -------- de SoJ cansavelmente percorria os campos e arrabaldes da cida– de pregando a palavra de Deus ao povo incrédulo· e hostil. De– pois, numa inteira oblação de sua vida a Deus, São Goar fez– se ermitão, indo residir numa pobre choupana à margem do Reno, onde começou vida so– litária e contemplativa. Mas n a lembranca de mui– tos que o tinham ouvido expli– car as Escrituras do alto• do pulpito ou nas praças das pú– voações, ficára a saudade do seu conforto espiritual. E vi– nham habitantes dos mais lon– gínquos rincões da França ~fo o retiro do velho asceta, pedm– do-lhe consôlo aos padecimen– tos morais e remédios às mi– sérias físicas . O santo recebia carinhosi::.– mente todos os que o busca– vam em seu albergue, hospe– dando-os, dividindo com eles sua refeição frugal de caldo e pão e introduzia-os, assim, no segrêdo de sua morada e da sua alma. Sentando-se à cebeceira da mesa docemente conversava com ~s peregrinos sobre as coi– sas divinas, falando-lhes da humildade de Jesus, o quanto sofreu por amôr dos homens, mostrava-lhes a fôrça da can · dade guiando as almas, inc 1 1- tia-lhes a fé e a esperança na vida futura para a qual ~odos se deveriam preparar pratican– do as virtudes. Aconteceu, um dia, quando Cont. 110 pog . ~s 17
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