Quero - 1943

quet-o 12 J. F. e. B. · Belém-Pará-Brasil •t1et1fl li 111 IUI I l l •llll f'IE l l fll 1 1 1 fl o I Ili 111 1 111 1 1111 1 1111 l ll l f l l 111111111111111 l i l l t l l tfl 1111111111111 tll 11tftllll 1 11111 li 11111 li lfl llll 1 1 11 111 11 A vontade divina, com a insti tuição do matrimõnio, sua natureza, sua lei , seus deveres, seus fins e seus bens . A vcrntade humana , pela dádiva generosa que o ho– mem faz , a outra criatura, da sua própria pessoa, por todo o tempo da sua vida, com -os deveres e benefícios estabelecidos por Deus nosso Senhor. A instituiço divina do matrimônio resulta das páginas das Escrituras. A fa– mília completa a plenitude da criaço. O mundo desdobra-se ante as vistas de Deu s: estende-se o firmamento, brilham us astros, erguem-se as Aorestas, bramem os mares, alteiam-se as montanhas, surgem os an i– mais . . . E depois de cada maravilha, [)eus tem a sua palavra de aplauso : estava tudo bem ! Mas quando êle cria a primeira fa– mília , o seu aplauso sobe d<;: expressão e entusiasmo : Estava tudo muito bem! • Antes era o louvor; estava bem ; agora: estava tudo muito bem ! E acrescenta o liv ro sagrado : "dei– xará o homem seu pai e sua m_ãe e unir– -se-á a sua esposa. E serão dois em uma só carne." No Evangelho Jesus confirma esta lei: serão dois em uma só carne. Que o homem não separe o que Deu s uniu' S. Paulo, na Epístola aos Efésios, afirma : ' "êste sacramento é grande em Cristo e na Igreja." E para confirmar a grandeza do matrimônio, o Mestre divino assiste às núpcias que se reali zam em Ca ná de Galiléia. Vai levar àquela famíli a que se forma., a bênção e a graça da su;.i div ina presença. E provando ainda- o quanto de bom êle derrama s bre aquelas almas que se unem para s~mpre, por pedido de sua san ta Mãe, antecipa a hora de seus pro– dígios, realizando o primeiro dos seus milagre~. A parte humana que entra para a realização do matrimônio é o con senti– mento li vre e espon tâneo . O ato de von– tade pelo qtrnl os conjuges cedem e re– cebem direitos recípro cos, para a união matrimonial. Esse consentimento tem o se 11 pro– cesso evolutivo. Vem evoluindo através de mêses e até, às vezes, através de anos, pàra se_ concretizar naquele momento so– lene sob as bênçãos de Deus . Começa desde o instante que a criatura sente em si a vocação para o casamento. Acentua– -se no dia em que se inclinou para outro coração e afirma-se peren toriamente ante o altar de nosso Senhor. Essa vocação e essa evo lu ção guar– dam consigo um estranho mistério: ma– nifestam-se às vezes inesperadamente . Na vocação e no amor sincero e prof!lndo raramente entr:-im os cálculos e connn– ções. Parece mesmo que Deus, .1 ::>im como dirige astros distantes e longíliquus para o mesmo horizonte, conduz .1s duas almas e os dois corações para o horizonte do casamento.

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