Quero - 1943

,i . J. F. C. B. , ll e~ 0 8 Belém-Pará-Brasil .... ,, ......... ,.......................... ,...................... ~,111111t!.,!•...!.!...~· ·············· ···· ··········· ······· ·· ·· ••1•~·~ ·vENCER-SE eis o grande V da vitória. Ve.ncer-se é, simplesmente, cumprir o dever, hierarquizar as nos– sas faculdades, dando a primazia à vontade; é erigir-se senhor de um mundo no qual, primeiro, vivemos as ideas e as paixões, antes de as projetarmos no mundo exterior. Dar ao dever o culto da inteli– gência, obedecer-lhe com a pronti– dão de um devotamento total, com– preender que a sua execução fiel é a maior homenagem ao Deus per– feitíssimo que nos criou à sua ima– gem e semelhança -é ideal que a nossa conciência a si mesma se pro– põe como o único digno de nós. A nossa razão exige, realmente, o esforço sempre renovado de uma vontade inquebrantavel; é verd::ide·, que a experiência pessoal admite sem discussão, a luta ininterrupta que é a vida do .homem sôbre a terra ; sair vencedor nessa luta é integrar-nos no destino dos eleitos; deixar que as paixões quebrem ·o equilíbrio, que a própria luta man– tém pela oposição de fôrças, fazen– do-nos escorregar e cair pelo rela– xamento e a covardia, é perder, para as nossas íntimas sanções, . a digni– dade que a coragem na luta nos conferia . Esta guerra interior existe sem– pre, haja paz ·ou guerra nas rela– ções internacionais. Oxalá, desejássemos oV da nossa vitória secreta com o mesmo ardor com que gregos e troianos o alme– jam neste sanguinolento prélio de nossos dias ! Deus, ora, nos castiga com a mesma justiça, com que flagelou Sodoma e Jerusalém. A cinza e os sacos deviam cobrir– -nos com a mesma contrição que poupou Ninive-a arrependida. Esperemos que algum progresso espiritual farão, contudo, os povos, sob o látego divino, que só fere para Vit

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