Quero - 1943

~ue~o 2 J. F. e. B. Belém-Pará-Brasil 1 1 1 1 t 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t 1 1 1 t 1 1 1 1 1 f 1 1 1 1 1 1 !..!..!.!.!.!.! f 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 1 1 t 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 • .~ 1 1 1 f 1 1 1 1 ' 1 ·~ • .:.~ 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 f 1 1 1 1 1 1 1 f 1 1 1 1 1 1 • 1 1 1 1 1 1 1 o grande eficândalo do século XI X é ter perdido o operariado para a Igreja . Precisamos, pois, re:. gir . . . e reagir como reagiu a Igreja, nossa Mãe! Reru m N ovaru m, Quadragesimo Anno, a Alocução de Pentecostes de 1941 , são três marcos de ouro na vid a da Igreja Católica. Três papas-três grandes papas, Leão XIII, Pio XI , Pio XII , levantaram a voz e, com a nitidez e desassombro apostólicos, apontaram os abusos , os erros doutrinais e ::i solução adequa da, a única solução adequada, haurida nas fontes do Evangelho e na doutrina de Jesus Cristo para o problema operário . Falam de jusfiça, de salári o mínimo, de salário familiar, de divisão das rique– zas, de previdência social, sem ter medo de chocar o prundo delicado daquel es católicos que gostam somente da palavra caridade. Nés, da Ação Católi ca, temos a obri– gação de conhecer e a missão de faze r conhecer a doutrina social da nossa Mãe, a Igreja. O sêco : "isto não me interessa'' mostra simplesmente, quanto nos fa lta o espírito e a mentali dade católi ca . No Brasil já se fez muito, ía lvez in– concientemente, sob a pressão do exemlpo de outros países, quanto à proteção ofidal ao opera riado. A nossa legislação traba lhista é bela, e perfeita em teoria, mas, Santo Deus, quantas falhas há na prática! O conflito entre patrões e operários será eterno, porque tem sua origem na própria desigualdade da natureza humana, mas, podemos suavizar os excessos, criando uma mentalidade nova entre as duas elas es . " Se alguma coisa existe de melhor no mundo , no Brasil de hoje, nós o agrade– cemos aos documentos pontifícios" , dis<se um sociólogo. Pois bem, a nossa missão, a missão da Ação Católica, é difundir este espírito de harmonia social. Sôbre o ri gorismo de leis e exigr.n– c1as sociais, paire a mentalidade da Ação Católica, o espírito jàcista; é o espírito mediev21 I que volta às fileiras operárias, numa visão feli z - uma imensa Catedral Gótica : em redor do altar-mor, dezenas de altares dos humildes misteres e artes ope– rári as, em homenagem ao Grande Operá– rio Crucificado . O Espírito ·cristão do Trabalho ! O Espírito de união entre pat rões e operá rios! O Espírito de verdadeira frate rn iza– ção em Cri~to ! !fe. CGiago 'lvay Ass Ecl. da Joc

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