Quero - 1943

' \ <1 , REv1srA MENSAL J F e e U e ~ O MA IO -- 1 9 4 3 . . . • Belém-Pará-Brasil ·••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••·•••••••••••••••••••••••••••••••••••·•••••••••·•••••r•1·111111·,,,,,,µ-t1111•,11,1,,,,,, ...,,,,,,,,,,,,,,,, A Igreja, o operariado e a :Ação Católica .. 1i111ii.J OS primeiros cem anos vindouros, ~ escrever-se-ão muitas pãginas, ainda, sôbre o assunto: Igreja e Operariado. Nem as preocupações momentâneas, que a guerra criou à Igreja e aos Govêrnos, afastaram por completo a sua atenção da questão operária. Talvez mais do que nunca esta ques– tão serã atual, porque a marcha lenta da própria evolução da história nos encami– nha para uma solução cada vez mais ade– quada entre as duas fôrças antagónicas : capital e trabalho. A melindrosa questão operária es– panta a muitos católicos. Julgam-se felizes quando podem ficar longe dQ operariado. O problema recorda 1 º de Maios tumultuosm,, ranger de dentes, ódios malcontidos, de– sarmonias, revoluções secretas, agitações comunistas, ditadura do proletariado, etc. A palavra candente, porém, de Pio XI, que a Ação Católica deve interessar• -se em primeiro lugar pelos operários e lavradores - assim · escreveu na carta ao episcopado brasileiro - dissipa as atitudes duvidosas em face da questão social. O papa não recomenda o operariado à ca– ridade pública da Igreja, ou à catequese pacífica da palavra do Evangelho, mas, exige dos bons militantes da Ação Cató– lica uma posição clara, nítida·: é um dever categórico da missão da Ação Católica, cuidar do problema operário. E' assaz conhecida a frase de Pio XI :

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