Quero - 1943

.. '.~ue·to :., 9 ±,-_Fs ~- .sª· Belém-Pará-Brasil • t 1:: 1 1 t 1 1: 1 1 1 t •. t ~. ~ 1°1 1 ~ 1 1 1 f I f • o I t 1 1 J t t 1 1 J 1 1 1 1 1 t 1 1 J I t t I o t 1 1 1 1 1 1 lff 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t 1 1 f,- 1 1 t 1 1 1 t t 1 1 1 1 t I l' I 1 1-1.. 1 1 1 1 11111111 1 1 1; 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11111111·1 1 11 ll conciliada, alegria pela r·ecepção do Senhor, alegria pelos aleluias que são gritos de júbilo. Até o povo, chamando de cara de páscoa ao rosto risonho, entendeu que Páscoa era o triunfo da alegria. A Páscoa é o trânsito ou, melhor dizendo, a chegada de uma vida nova. Nova vida na natureza que passa do frio do inverno para o calor suave da primavera; vida nova da liturgia que troca os paramentos Iutuosos pelos fes– tivos; nova vida para os pensamentos .que abandonam a sombra do calvário e mergulham na luz da Ressurreição; nova vida em muitos que se purificam do pecado e renascem ao estado de graça; nova vida pela comunhão que, espiri– tualmente •falando, cria novas forças vitais no cristão. Fazer a páscoa é obedecer. à Igreja . Fazer a páscoa é ser homem-cristão. Fazer a páscoa é seguir uma tradi- ção multisecular, Fazer a páscoa é solidarizar-se com a catolicidade. Fazer a páscoa é sair do túmulo do pecado. Fazer a páscoa é procurar a fonte da vida. Fazer a páscoa é entrar numa pri- mavera espiritual. Fazer a páscoa é unir-se a Deus no sacramento. Fazer a páscoa é garantir o futuro da alma . Fazer a páscoa é, finalmente, rlar o bom exemplo. , A páscoa no Brasil unifica oficial– mente , uma vez por ano, tôdas. as classes da sociedade. Oficiais, magistrados, en– genheiros, méd icos, soldados , marinhei– ros, professores, alunos se ensimesmam deante da Mesa Sagrada pela comunhão pascal. E todos ficam enobrecidos pelo cumprimento de um dever, de urna obri– gação. A linguagem popular fala linda– mente em desobriga pascal. Expressão expressiva, é o caso de dizer : marca a um tempo um dever e o cumprimento dêste dever , uma incumbência e o de– sempenho desta incumbência . Pela de– sobriga, o cristão se alivia de uma obri– gação que, não sendo respeitada, ficaria pezando na conciência. . Penitentes nos dias da quaresma, acabrunhados na semana da Paixão, re– vivamos na alegria com o Cristo no dia da Páscoa. Pe. DVBOIS

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