Quero - 1943

o ev·e p ASCO A : trânsito, pas– sagem. A páscoa de Moisés ce– lebrou-se na véspera do dia em que os hebreus passa– ram da escravidão para a liberdade . No momento de cada passagem de Jesus . A páscoa é o t'rânsito da graça transmitida na confissão e reforçada na comunhão. Cada dia mor– remos parcial ou totalmente pelo pecado venial ou mor– deixar o cativeiro, ao des – cambar do sol, cada família imolou, assou e comeu o cordeiro pascoal, depois de utilizar-lhe o sangue para tingir as paredes das casas. A páscoa judaica relembrava _9 ~ (Ol"'t: _a (,')lNht\ laRr<E. _€ ~l. _o ~u ~a.rH,u~. tal. A desobriga pascal vem ressuscitar a graça perdida ou robustecer a graça de- _ bilitada. Quotidie morior: n:iorro cada dia. Aplicando alegoricamente esta pala– vra de S. Paulo, podemos TE.M ~ . - - V\i>ó dEF~rla. a ressurreição de Israel, até então sepultado na servitude . A Páscoa cristã é, em primeiro lugar, o trânsito do Senhor, em honra da Ressurreição. Jes~s passa. Te– nho medo a Jesus que passa, dizia Sto. Agostinho: SB passa no meio da indife– rença, Jesus traz a morte para os indi– ferentes; se passa. no meio da reverên– cia, Jesus traz a vida para os fieis. Eis por que Sto. Agostinho se agoniava em Jg "ii . 5..5 dizer que morremos dià– ri am ente, moral e fisica– mente : para o corpo o elemento restaurador é o pão, para a alma é a graça. E esta graça corre mais abundante no dia de Páscoa. A Páscoa é o trânsito da alegria: alegria pelo fim da quaresma e da paixão, alegria pelo triunfo de Jesus, alegria pelo surgir de uma nova aurora no mundo, alegria pela conciência re- t '

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