Quero - 1943

,t J. F. C. B. , U ~ ~ O 6 e 'etém-Parã-Brasil ,, ....... , •••.•••• , •••••• , •••••••.••••.• ,1,,, •••••••••••••••., ••.•••.••••••••.••••• •• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• • •••••••• • •••••• ,,,,,,1111111 \ JOC Resurre,cit! t ·r llESURREXI«r ! AL~ELVIA ! Re~ina CoeJi Jaetare· ... M ADRUGADA de domingo . . . o sol ainda não tingiu com as cores aurorais os ceus da Palestina e a guarda romana, estresmunhada da longa vigí lia , continúa, contudo, no seu posto. Aquele homem, que afinal fracas– sara ridiculamente , havia prometido aos seus que , na manhã do terceiro dia, triunfaria da morte . Bem podia ser que, para confundir as autoridades e tal fazer acred ita r aos ingénuos aqueles fanáticos projetassem roubar o corpo do sepulcro: por isso, não bastou a pedra para lhe vedar a saída, lá ficaram, também, de prontidão, os soldados de Cesar . . . E' o terceiro dia... o último -- de– pois, não haverá mais perigo. Quando os primeiros raios do astro rei de bem longe começaram a nintar de nuances variadas o firmament o· e as avezitas, com seus goÍ-geios e pipilos, despertavam para a saudação matinal; quando as flores embalsamavam o ar com suave. perfumes, eis que um clarão repentino, forte, ofuscante, qual o fuzilar de um relâmpago, prostrou por terra as sentinelas do túmulo. O Sol Divino gerador e criador do Universo com todos os seus sóis, precedera, nessa manhã radi~sa O sol terreno, e numa casinha do al_to de Sião iluminava já, inundando de luz, o 'coração da Virgem Dolorosa- transformado agora num relicário de indiziveis e puras alegrias. · •

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