Quero - 1943

3 J. F. e. 8. Belém-Pará-Brasil 11t11111111,11111111111111111,,,111 , 111,,1111111111,, 1 11111111111111111 1 1,111,,, ,. ,,,,,,,,,,, 111 , 1 1 1111 , 1111111 ,,, 1 ,,, , 11 , 1 111 11 ,,,, 111 1111 1 1 n 11 No Limia ~e. fl. de .lllrneida m04ai6 J-unioJi (Do In stitu to de Dir eito Social de São Pau lo, Vigário de Guaratinguetá) 11 - AMOR CRISTAO D A terra ao céu, o amor une e enche tudo; é o comêço, o meio e o fim de t5das as coisas, dizia Lacordaire, na sua carta sô– bre a Santa Sé . "Num lugar pro– fundo e sagrado, jaz êsse movei de nossas afeições : o amor. Lu– tamos , sofremos, vivemos, lllorre– mos porque ama mos. O amor guia nossos atos mais ardentes, e se algumas vezes nos sentimos ca– pazes de tudo, se empurramos ciiante de nós a vid11 e a morte, com fôrça quasi sacrílega, e nos d acreditamos algumas vezes na energia da imor– talidade, é o amor seguramente, é o a111or que nos. persuade e nos arreb1:1ta.'' Mas como dis– tinguir o amor mundano do cri5tão? Como pode h:wer diferença, se o seu fundam<-nto é o mesmo: a atração misteriosa dos sexos? Htí, entretanto, uma profunda diferença. Em gemi, pensa-se que é a paixão carnal a e o que 111110, po1 que a liberdade não toma parte no seu ímpeto primeiro . Mas esse movi mento primeiro do amor ,1ind 1 não é o amor. E' sob esse aspecto que o tribuno de Notre-Dame dizia: o con ':;;o é como o rato: só se sobe onúe c.:iira depois que cair. O amor, jli o dizia Monsabré, falando du <....oração de Jesus, pode se r ao mesmo tempo uma pai:-.iio , ll<l ·ua raiz, ( Continua na página II) •

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