Quero - 1943

• 10 J. F. C. B. Belém-Pará-Brasil ,, ... , .......... , .. ,,,,,,,,, .. , .. , .. ,,,,, .. ,.,, ............................ ,,,,, .................. , .. ,,., .. ,,,., , .. , ... , ...... ,.,,.,,,,,,, .... , e ( DE " MEDITAÇÕES JÓCI STAS") ._..,_...z e ·aa ;QS comunistas tomaram como sinal L(! de união a foice e o martelo , seja! mas nós, temos cousa melhor: a es– piga e a Cruz. A espiga, ''o trigo de fé e de espe– rança'', a espiga que traz no seu fragil envólucro "o pão de cado dia", e que canta a seu modo a glória de Deus. De onde vem tudo o que existe, desde a haste humilde que brota da terra até o sol , a lua, a vida, senão de Deus, sem o Qual nada haveria? .. . A espiga que nos fala ainda de um outro pão além do pão material necessário ao corpo, do pão que alimenta a alma, pão que seria para de– sejar fôs se quotidiano também, pão vivo descido do ceu, pão da F..ucar istia, su– blime mvenção do amor de meu Deus ' por mim! A espiga .. . e depois a Cruz. A Cruz, isto é, a imagem abençoada de duas . traves ensanguentadas, sôbre as quais a ingratidão humana pregou o Salvador do mundo, Jesus, o filho do carpinteiro José; a cruz, terrível instrumento de suplício, sôbre a qual, numa certa sexta-feira, do meio-dia até às três horas, agonizou por nosso amor, nosso melhor AmigÔ, sob os olhos de sua Mãe, a mulher bendita entre tôdas as mulheres! Outrora, quando os Cruzados partiam para Jerusalem, para livrar o túmulo de Cristo do poder dos Turcos, punham sôbre suas túnicas ou sôbre seus mantos , ur1:1a cruz, de onde lhes veio o nome de sua. expedição. Também nós partimos para uma cruzada. Não é o túmulo de Cristo morto que nós queremos salvar, é a alma da jovem operária, nossa companheira, que deve viver a vida de Cristo ! E, como os Cruzados de outrora, pre– cisamos armar-nos com o sinal da Cruz.

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