Quero - 1943

~uero 2 J. F. C. B. Belém-Pará-Brasil n 1 11111111111tt1111111111lt111111t1111111111111li1111111111111111111,111 ......1111'1....,l'I li 1111 &;:l:.::rlllll'l,.l!icll!I•...·.•...-. ............ ............. 1.1111'1 l li:. 1111111111 espiritual perante Deus, podes começar a luta, confiadamente, diz o Sábado, celebrando a liturgia na igreja de S. Trifãa, hoje, de Sta. Agostinho. A graça de N. S. jesus Cristo tira o homem do lodaçal mais desesperado, afim de fa zer dêle o santo mais sublime do reino de Deus. Coragem, pois/ No primeiro Domingo da Quaresma, entramos na igreja de S. João de latrão, santuário do '' Santíssimo Salvador". O Salvador nos aparece sendo atacado e na de– fensiva, depois- do imenso esfôrço de quarenta dias de jejum. Cena sublime! Como nosso di– vino Mestre resiste magistralmente a tôdas as tentações . "Retira-te, Satariaz !" Sabemos a quem nos unir, ·para rechassar o infernal atrevido . Numa guerra que deve conduzir a uma vitória completa não basta a defeza. E' impres– cíndivel chegar a uma ofensiva. Para tal, pre– cisamos de confôrto e de certeza sôbre o resul– tado final. Por isso, o segundo Domingo nos leva aos pés de Maria Santíssima, a gloriosa Rainha do ceu e da terra, que esmagou a ca– beça da antiga serpente; verdadeira Mãe nossa. Aí contemplamos o nosso Chefe e Guia na sua Transfiguraçcio . É a meta, esta glória! "Domine, bonum est nos hic esse!" O' Senhor, como nos sentimos bem! Deixai-nos levantar aqui a nossa tenda para sempre! Ainda não! Nenhum triunfo sem derrota do inimigo. O terceiro Domingo ,ws conduz à igreja de S. Lourenço, o heroi sorridente na sua grêlha incandescente: O inimigo dentro e em redor de nós é terrível. E' o "forte" por excelência. E teimoso! Vencido uma orirneira vez, êle volta com sete outros piores do que êle ... Confiança! Dentro de nós está "o mais forte". Êle vencerá.o forte e teimoso, "tirar-lhe-á tôdas as suas armas, em que confiava, e repartirá os seus despojos." Cheios da nova certeza chegamos ao quarto Domingo, cantando com entusiasmo: "Alegra– -te, jerusalém... Regosijai-vos, alegremente, vós, que tendes estado tristes, para que exulteis e vos sacieis da abundância de vossa consolação." ** O combate chega ao seu climax. O ini– migo vai ser derrotado! Ncio temos a mínima dúvida ... Mas ceus ! que é isto? ... Estaremos enganados, ludibriados?! Estamos em pleno desenvolvimento da Paixão. Quem é aquele homem agonizan,te no jar– dim, lamentando-se como um vencido?... Quem vai aí pela estrad1, manietado como um mal- feitor? ... E aquele rei de teatro, coroado de espinho? ... Aquele criminoso na cruz, confes- sando-se abandonado por Deus?. . . Será nosso inimigo?!... Qual nada! ... E' aquele em quem colocamos tôda a nossa confiança!... E' nosso Mestre, aquele que devia salvar-se a si e a nós!... Sle morre! ... Sle é enterrado! ... Fujamos com os apóstolos! ... Está tudo perdido! ... Derrota, morte, desolação, vergonha! Quem vem aí ao nosso, encontro na ra– diosa manhã dominical depois daquela terril'el Sexta-feira? .. .Homens de pouca fé, não sabíeis que o Filho do Homem devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória? ... Aqui estou, Eu mesmo! Olhai estas mãos e pés com as chagas! Ego vici mundum ! Eu vencí o mundo! Eu ludibriei o forte e o acorrentei para sempre. Vós estais salvos, livres do pecado, da morte e do inferno! . "' Dominus meus ct Deus meus. Mett Senhor e meu Deus I

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0