Quero - 1943

que-ro _ 7 J. r. e. B. elén1-Para-Bras1 t 11111 t 11111111111f11111ft1111111111f111t1111111111 o 111111111111•··1l11111111 .... 11t •• 11111111C111111J11111111111111 J 1 • ........ 11111 f Ir .... -~ 1111 •• 111 LUISA~ou·o APOS'T'OLADO ~ PRATICO LuISA era . u.ma moça de pouca instrução, simples. rilas de orientacão certa na vida. Tinha que· trabalhar para a· mumtenção de si ~es_ma! da mãe, sempre adoentada, e de um 1rm~~zmho. Servia de governanta em casas de fam1ha. Gostava de crianças. Vida sacrificada, mas_ para arcar com as suas obrigações não podia olhar a sacrifícios. . * Um bt:I~ dia ofereceu-se-lhe ocasião par!l 11111 lugar mais lucrativo. -~A ~enhorita é judia? perguntou-lhe a tutura patroa, cuja fisionomia indicava clara– mente a raça a que pertencia. Não, Mé!dap ,. não· sou - Qu · pen, ! pt>n·so·u a interlocutora A ~10ça .tgradara-lhe a primet(.a , 1sta. T1111ta _otima referências e, forte motivo, não era exigente 11a questão de ordenado .. Tanta~ . mpregad~s ia haviam pass du por la, que t - das, depois de pouco tempo, fugiram ·dêste in– ferno, que era sua casa, de crtanças rebeldes, malcriadas • preguiçosas. . Quero, lll1 ent~nto, faLer 11111a •xp~- r~ncia com moça tatóltca, dtsse el~, altiva, po rem, ponho uma condição A Senhorita me d_ará a palavra de honra d.e que · nunca meuc: fl}hos chegarão <1 abcr a que religião pert m: . Nenhuma palavra ôbre este a sunto ! l uisa ,H:e1tou , . , Q1•a11u ), na primeira noite. ela ficou a sós no y.iarto, escrevel algum p lavras num pa– pel,111ho_ 4u escrncteu num pe 4 ueno 1elicá1io que tra21a ao pi:'ic ço. Faz ja alguns m·ses que ela tá a t ·o na ~- ,1 da fa,t1 ha I rdelit' . . f,.os pou ·u., a atmos er.l dome~ll(,a i,e a1 lran t I mand o t1lhos tornam s aplt cadu e, , qu , 1bediente a u le. coraçüezinhos selvagens desabrocha Já ) res– peito dos pais. -Luisa, com certeza, está faltando com a sua palavra. - Disfarçadamente, Madame interroga os filhoi. Não apura nada. .. "' Em certo dia, porém, a desgraça desaQa sõbre a familia opulenta. Um dos meninos cai gravemente enfêrmo. -Caso grave, diz o médico, e extrema– mente contagioso. Quem há de cuidar do do– ente? ... Pálida de horror, Madame se afa ta da cama. O seu olhar d svairado encontra o olhar sereno de Luisa. -Eu cuidarei dêle, Madame, diz a moça com tôda a naturalidade. - Algumas Deu conhece. perigo Porém fermeira. emanas de · 1.:rifi ·1os que ·ó O menino stá g ra, fora de mal abatet a Jed11.: d en ~- Faz três a!1os que Lt:1 terceiro aniversário d ua 1H lia judia recebeu a r nme1ra o 11.1 Converteii-se? 1m, S nhur , inet1tc E. j >\ em, f1 nunca 1 Je t • ' nor t - lhada, 1 1u ·ava t va 11 1 11.1 Encn,ada. por 'l pa • r r 1 f ·. lt !"O VI . Uma· ll'd apregoa- la. ln ::i tn10sfera em

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