Quero - 1943

,. ( ··. 9 . J., 1·. , _ti, 'll'il RI::, . · . 3 . . · ~ V " Belém-Pa,-á-Brnsil , 1.111111·1111111111111111••···················"·''ª''''''''''''··········•·· ..•·•• ..•·••··· ·····:············••·••····-·· ..·············'·········•···········" Os homens dão muita importância às coisa& temr,orais e importunam a Deus com ~uas orações, pedindo felicidades em negócios, n saúde. o pão quotidiano, o bom êxit0 numa em;>res;,i , etc. E Deus,--escreve o Pe. Berli011:< no seu belo ''Mês das almas",-Deus, sabendl' quanto os homem; ligam importância a êstes hem; de segunda ordem, os põe. por assim dizer, à disposição das alm:u; do pt;rgatl no para lhes obter alívio e nos excitar a propor– cionar-lhes sufrágios ab1mdantes. Daí a tocante devoção do nosso pov~ às i:;antas 11lmas. Eia, - exclama são Bernardo - voai em iiocõrro dos defuntos. implorai a ~iisericórdia par.a êlci;, por vossas orações:, pela santa missa, pelas esmolas e boas obras! . Arranjemos agora amigos la no ct:u. Um dia, quando chegarmos à vida eterna, ver~111os como nos foi proveitoso sufragar as almas do pur~atório. E· tão antiga como a Igreja, ou r.1elhor, já o Antigo Testamento dizia '11"r um doce e consolador pensamento o de orar pelos mortos. Nossos primeiros criiitãos oravam sôbre o tú– mulo dos mártires. Tertuliano, S. Cipriano, Sto. Ambrósio, ·Sto. Agostinho, nos primeiros séculos da Igreja, recomendam a oração, o su– frágio pelos mortos: São Jeróní,w,, _numa de suas cartas, fala de Parmachius. cspô&o çris– tão: ''Os ,JUtros esposos- uiz o santo doutvr - cobrem de violetas, de rosas e de linos o túmulo das espôsas. O nosso amigo derrama o perfume da esmora · sôhre as cinzas santifi– cadas sôbre o ossos eneraveis da sua (]li • rida morta !" No entanto, nenhum Padre da Igrt-ia fi!la \'.Om mais clareza ctú purgatório que Stu. Agos- ti:1ho. "Não há duvida-fala o sanfo num· d"os seus sermo·es-as ·orações da santa lgreia e o santo sacrifício e as esmolas dos fieis aju– dam os defuntos. E' o que aprendemos de nossos pais e. o que observa a Igreja universal, fazer a memória, no santo s;::icrifício, cto~ que morrem na co,nunhão do corpo e do sangue de Jesús Cristo." E' cêlebre a discussão e razão daquele grande santo dominicano, S. Luiz Bertrão. Ofe– recia sempre a missa pela conversão dos pe– cadores e m•uito pouco peloi defuntos. Um dos irmãos da Ordem perguntou-lhe: -Por que, meu padre. reza tanto pelos p~cadorts e se esquece das almas? -Porque as aln:a, do purgatório - res– pondeu o santn-estã 1 seguras da sua salvação e os pecadores estão expostos a cair no inferno. -E' verdade-diz o irmão,- mas há uma outra consideração a fazer . Suponhamos dois ·robres que encontra.is na rua e vos pedem esmola. Um estropi~dv, sem bra~os e pernas. incapai de poder ganhar ,1 p:\o de .. ada dia. e:: , 1 outro moco, forte, ma: n,i mi eria. A ..:iual preferis dar esmola? -Ao qu,_e nãq fode trabalhar-responde o santo. -Pois bem. meu bom padre-diz o irmão -as almas do· purgatório estão nesse caso. .Não se podem valer. O temro da penit~ncia, da confissão, das boas obra, j ·i ·se passou para elas. Só nós as podenw · socorrer. Os pe adores, ;io ontrário. ~ otil"1 1 • devem fugir l'L111det1éH':-i.11 que o: arn aça. Não vos Farece, t 1tu paclre, que as almlls do purgatóno têm mais necessidade da nossa caridade na oração e na s,rnta missa? São Luil B ·rtr.. o fi ou pem:ativn e .:ei– •ou as raz( e!"-. do pobre irmão letg() De. le então :e e ltregou com t1\cto zêlo c1livi.1r J., almas d0 purg$\tÜri .

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