Quero - 1943

J. F. C. B. cf u e r o · ...~~················ .............................. ~~.'~.~~.~~.~~~.~~.~~!• 1••··· ·· ······························· .,···•·•··········•,1••········ Tu ■ , 1 ' reinaras •••.• ..---,.:ANTARAM as falanges ~ entusiasmadas e arden– tes do exército - de Cristo Rei festejando em anos idos o grande dia da Ação Católica-o dia de CRISTO REI. Tu reinarás! cantaremos hoje e sempre... . . . Sim, Jesus é, sem contestação, o Rei por excelência, o único Rei de tudo e de todos, por direito de creação - Êle é o Verbo Eterno - e por inegavel direito de conquista. Foi com o preço de seu sangue que conquistou o Mundo, venceu a Morte, resgatou as Al~as imortais. Para os que não têm fé, essa afirma– ção, na hora que vivemos, parecerá ab– surda e incoerente, e de fato o desenro– lar dos acontecimentos nos deixa, às vezes, abatidos e desorienta as mais fortes con– vicções. No entrechoque das paixões humanas, do qual resultou a tragédia horrível que presenciamos, os homens detentores do pode~, na sua louca cegueira e despotismo, embriagados de ódio e sedentos de sangue, desgovernar.:im o mundo, olvidando tôdas as convençoes que regem O destino dos povos, abusando criminosamente das pre- rogativas de· sua autoridade, aliá_s ~onfiada pelo próprio Deus, usurpando direitos que só a Êle pertenciam e, mais que isso, que– brando temeràriamente o jugo da su?– missão ao Todo Poderoso, ao Rei dos Reis . Quebrada a harmonia , alijado o jugo, ' livres" mas de uma liberclade fatal, els o n:.sultado: Lutas sem treguas, guerras san– grentas. Guerreia-se tudo, até o próprio Cristo, na pessoa dos seus Ministros-na pessoa sant:1 do seu augusto representante, o Soberano Pontífice. . E que faz o Rei, que consente tantos ultrajes e aceita jmpassive lmente tamanha afronta? Disse um dia '' ... e as portas do inferno não prevalecerão contra ela'', con– tudo, assis te agora tranquilamente o desen– rolar da tragédia. Sim, mas não porque o 0 seu poder tenha diminuido; tão sómente porqu~ a sua hora ainda não soou. ... Outrora, no início da vida púhlica de Jesus, coube a N. Senhora a dita de apressar a hora da revelação de sua divin– dade. Nos tempos atuais, agora, que é a

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