Quero - 1943

• rf J. F. C. B. I U e r O 4 Belém-Pará-Brasil ....................................................................................................................................................... , .lld ma,,jo-1,un <J),ei- qi,0-IÚam _! Maria de Belém Menezes J I C 1 ~TA J Á lá vão 4 séculos, depois de t 521, que foram pronunciadas estas pala– vras sob a forma de um juramento por Inácio de Loiola, bravo soldado espa– nhol. Ferido no cêrco de Pamplona, san– tifica-se na cama de um_ hospital, decL dindo-se a ir, quando saisse do leito de enfêrmo, fundar uma ordem religiosa que tivesse um só ideal : fazer tudo para maior glória de Deus. É, então, que nasce a Companhia de Jesus, pequenina semente de 1O moços que deveria, em breve espaço de te~1po, de um modo algo maravilhoso, tornar-se a árvore frondosa de que fala o Evangelho . Quando Inácio de Loiola fundou essa milícia, os tempos por que a Igreja pas– sava era um dos mais dificeis, mas os jesuitas guiados pela luz e robustecidos pela fôrça do seu dístico,.- atiram-se à refrega e, jurando ao Vigário de Cristo inteira submissão, opõem à Reforma Lu– terana o baluarte seguro da palavra de Deus. Os tempos de hoje, ouvem ainda o– éco das palavras ardentes que Inácio de Loiola pronunciara na igreja de Mont– martre: A{i majorem Dei a/oriam , E ., . ' enquanto uns escutam O ressoar destas palavras e meditam na horrivel catás- trofe ·do mul)do moderno, outros as ou– vem, mas passam indiferentes, sem sentir o coração ferido pelo dardo do amor de Deus. Aqueles que atendem a êsse brado de guerra de . Santo Inácio e de seus jesuitas, são essas almas generosas que compõem o exército ativo da Ação Ca– tólica. Têm elas uma compreensão exata da bela missão de ser chamado por Deus para colaborar com Êle na obra gran– diosa de fazer com que haja "um só rebanho e um só pastor". E que mais nobre ideal pode ter u111 coração humano, senão o anse io su– blime de poder contribu ir, com um pouco de si mesmo, para extender o reinado de Cristo a todos os setores em que gira a vida social? O mundo não compreende a ação dessas almas devotadas que se esque– cem de si para pensar na glória de Deus e em ''fazer de cada homem um cristão e de cada cristão um santo". Os profa– nos não sabem interpretar-lhes a abne– gação e se escandalizam ao ver o estoi– cismo dêsses autênticos apóstolos que fazem suas as palavras de S. Paulo: Mihi vivere Christus est, - minha vida é Cristo. ( Continua flCJ pagina 7 J

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