Quero - 1943

I • ., r:: 3 J. F. C. B. Belém- Pará-Brasil ··· ··········••1•··................. ,,.... ... 1111 • ...................................................................... ................... .... .............. No Limiar do Casamento <J?.e ~ .fl. -de .llerneida _ ino.1z,ait, JuttiM (Do Instituto de Direito Social de São Paul o, Vi gári o de Guaratin guetá ) • VIII A FIDELIDADE A pacificação absoluta só é po s sivel com o que é eterno , isto é, o que pode en– cher tóda a extensão tempo– ral -de seu coração, e trans– cender o tempo pela plenitude d_a eternid a de onde as três faces do tempo se fundem ' numa só contempl aç ão. En– qu ant o esti ve r aberto para o coração do homem o hori– zonte do futuro, na frui çã o de UfT! objeto há sempre uma possibilidade de fuga. E como tudo o que és, ó jovem, na doa– ção· maravilhosa de ti mesmo, não consegue aniquil ar o fu · turo , porque sendo temporal está na linha do passado e do presente , sem poder fundir em si o porvir, deixa rá sempre ao teu coração como ao co ração do te u es poso , um horizonte para o vôo fu giti vo. E é isso também que cria o egoismo do ca nsaço . Se pu déssemos Tes umir todo o hor izonte da vi da em passado e presente, não ex istiria o cansaço, porque o can saço é um apê lo a al – guma coisa que pode vir, a alguma cojsa nova.ao futu ro . Por isso , enqua n to houver a co ntin gê nci a h11ma 11 a, haverá e sa amar– gura de cansaço para perturbar a fr u ição pací fi ca do objeto amado. Have rá essa an– gústia da plenitude. E esse egoismo do can aço naturalmente se tra nsborda no egoísmo da novidade . O homem quer sempre novas sensações. Novas experiên- (Co11ti111u nn p,igina 10 J ....1..

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