Quero - 1943

2 J. F. C. B. Belém-Pará-Brasil • ••••••• • •• ··••r•··•·•·•'t;l ' II ••• ·······---········••=-................ ,r,,, •• , ,,11,111•~~............... IIJ;IJll ■.L-11••·· .. ····•1111:11,1111111•1l,1·· .......... , 1,1, 1 lllllJI.ILIIIJ&lll.&.l&ll.l D ADO o estado atual do mundo, parece até irrisório falar tm realeza de Cristo. A-pesar do seu flagelo vergastear a hu– nidade, continuam os homens no mesmo de– lírio do mal. Como? Cristo é Rei? Se o mundo está todo mergulhado no ma– ligno ... A mentira é que reina .. . O vício, êste, então, é que está requintadamente entronizado, desavergonhadamente alcandorado, apoteótica– mente endeusado! ... Guerras! Hecatombes! Vandalismo! Anar– quias! Eis os próceres da vitória 1 Que vemos em noss_o derredor? Cristo derrotado na mocidade~ · E' o jovem de alma materializada, ou antes, é o jovem transformando em carne a sua pró– pria alma. Cristo, derrotado na sociedade! Fracassos de regimens ,· Imoralidade cam– peante ! Tudo, tudo, enfim, o que aparece, é contra a realeza triunfadora de Cristo. Mesmo, porém, depois de tudo isto-desca– labros morais, guerras e êrros- -CRISTO É REI! Na admiravel economia da Redenção, tam– bem êstes hediondos males tiveram a sua ex– piação. O pecado, antes mesmo de ser c<;>me– tido pelo homem , já foi expiado. A morte de Cristo apagou os pecados passados e futuros. Êle., o Cristo, venceu o mundo! Todos os pecados da humanidade reuni– dos, f0dos os seus desatinos e apostasias, não são sinais de que a Vitória de Cristo seja in– completa. "Estas tristes e nefandas realidades não excedem o poder da realeza conquistadora do_ Filho de Deus.'' Ele disse: Rex sum ego. R~1? Eu ~ sou. E o será! É l Porque, 5e uma so almaztnha houvesse, escondida, miseravel, desprezada que amasse ao Senhor Jesus, ainda assim a última vitória, a vitória de Cristo seria a ~1aior. . E' e o será. Porque a caridade de Cnsto foi maior do que a malevolência dos qu~ o c:ucificaram. E porque a sua real Mi– ~encórd1a venceu t vencei;á tôda a inalícia Junta da humanidade. . "Os ma~es vencidos por Cristo, acrescenta ce~ebre cscntor, são apenas males finitos, li– mitados, ao passo que sua vitória é verdadei– ramente uma realidade infinita". CRISTO É REI ! A sua realeza é_ naturalmente irrisória para os que não leem fe e iião e· reem na . • - d R economia n11ster10::,a a edenção. Cristo , e Rei! Pe. Ado'lfo Serra * Porém, mesmo dêstes tais Cristo é Rei! Na maiori_a das vezes, a sua graça condu– -lo~ ao seu reinado. Tanto melhor para êles... Sim, oh! Cristo! O triunfo da tua realeza al– cançá-lo-ás por completo. Porque Tu o diss~ste· "Haec est vo/untas ejus, qui misit me: Patris; ut omne, q~wd ~edil fT!lhi, non perdam ex eo, sed ressusclfem 11/ud lll novíssimo die. E' esta a vontade do Pai que me enviou que eu não perca nenhum daqueles que me' deu, mas que o ressuscite no último dia". O teu triunfo inteiro alcançá-lo-ás na– quele dia em que, sôbre as nuvens do ceu, clamares com todo o furor de tua justa ira, a estes que hoje te odeiam e te vilipe11diam: Ide, malditos, para a chama eterna tecer a coroa de minhr1 realeza com o fogo de minha justiça! N\as, sobretudo, alcançá-lo-ás quando disseres aos bons, em cujos corações já rei– nas: Vinde, benditos do meu Pai, comparti– cipar da minha coroa e de minha realeza in– finita! Cristo é Rei 1 • Viva Cristo Rei ! 1 •

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