Quero - 1943

J. F. e. B. rlu~l'O , ••'••••••• •••••••• ••• •••• ••m•• •••• •••••••••• •• ••••• •••••••• •• •• •••••••• •"••••••• ••••• •••• m••• ••• •• ••• ••• •• ••" 1t·••······ ························ 12 Belém- Pará- Brasil Cornen A emissora da S. Sé NOVA YORK, 5-3 (U. P .) - Segundo fi – ze ram saber as estações receptora s do govêrno norte-amer ica no, a emissora da Santa _Sé an un– ciou que a Igreja cató lica alemã condena as restrições à liberdade, as depor tações , o _tra– balho obrigató rio e a execução de refens 10 0 - cen tes. O locutor não acusou diretamen te a Al emanha desses atos de violênci a, porém , sem dúvida se referia a ela, pois fal ou em al emão e expressou o seg ui nte : " T odos nós sabemos o que s ignifica a guerra, depois que os alemães penetraram na Pol onia " . Acrescentou a seg1ii r que a gue~ra é considerada como que uma licença espec ia l para se pratica r tôdas as crueldades, en tre as quais as seguintes: 1.º) - As perseguições religiosas , a su– pressão dos mosteiros e conventos , o fecha– mento das igrejas e e ·colas religiosas. 2.º) - A restrição, sem precedentes, da liberdade humana . 3.º) - A deportação de mi lhares de pes – soas para trabalhos forçados . 4.º ) - A morte de inocentes e cu lpados, sem diferenciação. 5.º ) O exterminio de valores culturais , cuja antiguidade remonta a centenas de anos. 6. 0 ) -- A ut ilização imperdoavel de seres humanos especialmente da juventude escolar e univer~llária, para cumprir os propósitos do Estado, que é :-;oberano e perdeu contacto com as leis de Deus. O Papa vê tudo isto e le– vanta sua voz em sinal de protesto, e, sobre– tudo, sofre com os povos torturados" . (De " Por Cristo " de abril) Bons livros "FORMAÇÃO DA DONZ ELA" - Baetman Sun alma - Sf"U eorac_•:io - sua vontade Tratad0 de vida para a jovem moderna. Da vida qu e deve viver a moça brasileira , se quer ser di gna do nome que leva, das grand es resp onsabi lid ades que há de assumir 11m dia. Norma completa da formaçã o integral no ca rnter, no amor, no esp írito , na alma, na vida q uo tidi ana, ao contacto com as doloros as rea– ltdadc:s da vid a, vftrecid a por um mi ss ioná ri o, qu e já pa lmilhou rud es caminhos e sondou fun do o co ração human o. Editora Vera Cruz Ltc!n. • Guy de Fontsalland não será beatificado A notícia, que hoj e publica mos, não é recen te, mas não deixa de ser oportu11a, dado o número de admiradores qu e, no Brasil, es– peravam a pa lavra do Santo Padre para fir nwrem o eu conceito sôbre a jigu raz iriha puru e del icada de Gily Fontga llarid. Essa pala- 11,a ponttficia- ri orma para todos os católicos -ei-la no telegra ma, abaix? tmri scrito. VICHY, (U. P J - S. S. Pio XII decid iu qu e se s us pend esse'.n as ges tões a fav or da bea tifica ção do menino francês Guy de Font– ga lland , fal ecido a~s 12. anos de id ade e a q uem os católicos :ranceses a tribu em nume– rosos mil ag res . O Card ea l Sa ll uti , prefeito da congrega– ção dos ritos, no tifi co u em Pari s ao Cardeal Susa rd i, Arcebi s po de Reims , que o pon tífice hav ia tomado d urant e a audi ênc ia concedida em 20 de novemb ro últ imo aos membros da congregação. Apesar de admitir que o menino fo i excepcio na lmente µuro, o Pontífice mani– fes tou qu e êle não pode se r bea tificad o. Com isso se põe fi 111 a urna ca mp anha . Iniciada quan do os pa rentes da cri ança ob– tiveram, para as suas gestões, o apoio da nobreza da França e do elemento ca tólico em ge ral. O Cardia l Susa rdi envio u uma Ca rta Pas– toral aos Bispos e Sacerdote do pa is, comuni – cando-lhes a decisão do Papa''.

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