Quero - 1943

que~o 5 J. F. e. B. Belém-Pará-Brasil ••• 111111111111111111111111111 111111111111111.11111111111111111111 • ••• • ••• •• • • •••• r •11 ,,,.. , ., 111 111111 1 111•1111111 ..•••••••••••• ••• ••••11111111111r.11111 u ENCON RO JOVIAL Yllaiia bo.no.i i:Je~f<.etA e E'?O ainda, e bastante mov ime nto se fa – zia nota r no gal pão Mo qu eiro-Sou1 e. Era uma manhã de domingo. Domingo que prome tia er li ndo, dad a a va nedade de - lu, n rante de tons ru bros que ti ng iam o céu. No peq ueno vapor a agi tac5o não era grande. · Poucas " cadeiras-aviad ora " e sta va m o~upadas . Um ou outro pas sageiro, mais pre– vid ent e, nelas e senta va t;:Omodame11 te. . Entr~ ês tes! dis tinguia-s e uma jovem, bo- nit a_e grac10 amente vest id a. Ch amava-se Ana. T ra1a va v~s t_icl o de lin ho branco, e ro rte e sim– ples. Os unt cos enfeites eram e-rand es botões leiios~s , qu e o abotoav,;m do p escoço ao fim da sa ia. Na blu sa des tacava, em azul , o se11 m?nograma. A saia larga e bem ta lh ada , co– brt a-!h~ per feitamente o cruzamen to das pe rn a , que de ixa vam ver nos pés belo par de· apa– tos azul-ma rin ho . . Poss uí a ca belos negros , ondu la dos e com- pndos, preso numa fita bra nca que se fechava em pequenino laço. A tez, moren o claro e p,ílid o e tava li ge i– ra mente colorid a na face e nos lábios por pi n– tu ra s ua ve e des preocupada . Recos tada na c;de ira, dist ra ía-se obser– vand o, ora, a mudança das ton alidades ·matu– tinas, ora, o ~a i-vem dos passageiro q~·e che– gava m em numero cada vez maior. Ana conhecia a mai oria deles . Por isso t~ve de ga tar_muitos "a lôs" , bons -di as, so r– n sos e cum primentos. Ago ra, os logare estavam quasi todos tomad os . Ao lado ele Ana es tend ia-se ca l– mamente, urn a senhorà ido a. Qua nd o ~ ou– viu o primeiro apit o, essa senh ora levantou- -se, muito assus tada, como se esperass e al– guem. Logo. respirou ali viada ao ver qu e vinlia, ap ressa da, a moça po r qu em aguardava. Depois de haver vi sto o Jogar rese rvado, Rut e colocou sua maleta na cadeira e se pôs a ollla r de 11111 lado para outro. Imediatamente, muito olhares caíram sô– bre ua pessoa. Alta e mo rena, sobressaía . na bra ncura Lle u111 traje esportiv o. Seu vestido era simr les no modêl o, mas a te oura o ti nha tornado exagerado. Chamav a atençã o a go la la rga que fi ndava na cintura, formand o, eles a maneira , decote estra vagante q ue lh e descobria o co lo. O pouco comprimen to da saia fran – zi da combinava com a allma da mangas cur– tas dema is . O sapa to era al to e branco, dei – xando aparecer não somente a unh as escar– lates, ma s, ainda , grande parte dos dedos. Tira de seda li ~tada amarrava os ca bel os soltos, caindo em pontas por cima do ombro . O castanho es cu ro de sua cabel eira, emol– durava- lh e o ro to de linhas bem feitas , de pele ave ludada, impe rdoavelmente alterado pe lo "maq uillage" qu e lhe mud ara o feitio da so– brancelhas e o je ito da boca. Enqua nto Rute via qu em estava a bordo e era vista, notou a moça qu e es tava sentada perto de si, muito atenta, a me, er colll uma cri ança qu e passava . Reconh eceu-a . Era uma ex-colega. Após 5 anos de convivê ncia esco– lar, não mais haviam ti do contacto. Batendo amiga velmente em Ana, esta le– vant ou-se mu ito contente pelo encon tro casual. Um bei jo, um abraço e, de pé, entretin ham- se nas pergu ntas dos pr imeiro momentos . Os olhares, que continua\'am preso em Ru te, osci lavam , agora , dr la para Ana . Que par de jovet1s bonitas e elegantes!

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