Quero - 1943

2 J. F. C. B. Belém-Pará-Bra si l .. ........ ........ .................. · · · · • • r■ 1 11 1•11 11 1 1 111 1 111 1 1 1 1 1 1111111 1 1111111 1 1 1 1 1 1 1 11 11 111 r11 1·11111·1 111(1 tt1 1111 111 Jlll l \.J,.1 11 1111 ...... . .. . . . ..... Cruz e Quero Q quero criador foi como o irromper de um radioso dia. Aponta o sol no horizonte e a terra fulgura de luz . Pro– nunciou-se o fiat e tudo estava feito. O quero renovador foi como um poderoso motor em luta contra os ele– mentos. Desenvolve mais energia a pro– porção que as fôrças contrárias aumen– tam. Geme, ronca, estala, regouga, pa– rece que vai explodir, mas termina por vencer. No paraíso terrestre, a bela árvore, com seu fruto tentador, tornou-se ins– trumento de morte. Na terra amaldiçoada, o lenho sêco, com a sua dureza e pêso, devia ser instrumento de vida a serviço do Criador-Redentor. * * * Jesús toma sôbre si a sua Cruz, " materialização do seu invencivel quero regenerador. Êste tronco bruto, em for– ma de cru z, é o instrumento de seu suplício. Com êl e chegará ao fim alme– jado. O sangue divino, descendo por êle, fr utifica-lo-á até produzir a vida para a humanidade, morta pelo pecado. Jesús quer aquela vida, e, conse– quentemente, quer a árvore da vida. Quer com veemência aquela vida, e, por isso, abraça com efusão a Cruz. Quer aquela vida, eterna e sem li– mites, e quer a cruz com todos os por– menores de dor e dilaceração. Ela aí vem . Êle corre ao seu en– contro, lançando-se-lhe nos braços. E como a barra de ferro posta ao fogo ignesce, assim Je sús abra çado ao seu instrumento de su plício tran smuda-se no homem de dôres. Êle caminha pe las ruelas esburaca-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0