Quero - 1943

14 J. F. C. B. t t 11 t t111t11 t 1 1f t It111111t1111tItUI1 1 l,1111f111 LI 11111 11 ._, 1 li ........... 111.1..t 111..1111 1111 1 1111111 1t 11f11111t111 1 111111LI11111111111111 1 111111111 t111 11 111 O matrimônio traz grandes alegrias: ale– grias sobrenaturais, e também alegrias humanas, que podemos espiritualizar, e considerar d• modo sobrenatural. Primeiramente, nlegria de nos sentirmos onde Deu determinou o nosso lugar, e onde melhor poderemos serv i-l o. No seu romance Madalena recem-casada , René Boyle s ve fez Madalena-mãe dizer: "Si no curso de minha vida tive algumas emoções, algumas provações, que me parecem valer a pena citar, afirmo que durante o tempo em que os cuidados de meus filhos me absorveram, fui a mulher mais sim– ples, a mais •bem disposta, para achar que o mundo é bem feito, a menos desejosa de in– dagar si êle poderia ser de outro modo. Tive a certeza de que minha vid a tinh a uma fina– lidade precisa, clara, ineguve l, que só tinha mesmo essa uma, e que eu a iitingira por uma curva tão certa, como u da flexa que vai fincar– -se no centro de um alvo . Que extraordinüri<'!, que magnífica, que repousante impressão o sentir-se algucm in fa livelmente no caminho certo, na sua úni cn via, e dizer se: "Estou certa de que o que faço, é o que tenho de fazer, é o que tenho de melhor a f"azt:r, é o \\Ue tenho de fazer pela lei .-!e De11~. pela lei da natureza, pela lei do hom~m.'' E que graça de estado nos é concedida, para que estejnmos nessa dis– pos1cão favoravel por todo o tempo necessário! "Oh! não é que sejHmos p1 ivilegiadas a ponto de não sofrermos mais com as misérias desta vida; mas, francamente, parece-me que elas seguem seu caminho por outra direção que não é a nossa, qué podein passar pertinho de nós, sem dúvida, ro1,,ar-nos mesmo, mas– a gente tem dessas ilusões nos sonhos - que não podem atingir-nos, em virtude dum priv1. leg10 extraor~innrio ligado à nossa função'' ( René Boyle ve, Madalena reccm-casada ). A ultgria de estar no seu lugar, junta se a :ilegri I de se entregar nêle totalmente à fe- licidade dos outro,. E' doçura tudo aquiln que se faz por amor. Alegria do bem que se pode faze r. Alegria altíssima do trabalho que 1e rea– liza pela obra santa da vida. Alegri a dêsse apêlo novo para a santidade, que é o sentime,11 to da nos,a roesponsabilidade materna . Cada alminha n\ls chega portadora duma mensagem de Deus, dum convit~ o nos enriquecermos ainda mais, de tudo aquilo que lhe t1;remos de dar. Alegriii dos brac inhos rolicos que se ntls prendem em volta do pescoco, e dos beijos loucos que os lábios infantis nos pousam na fronte, nos olhos, com grandes risadas. Alegr ia mais grave da educadora : despertar cheio de interêsse duma jovem inteligência, dum cor:ição novinho, que . e abre parn a vidH. Alegrias pro– fundas, alegrias puras, alegrias religiosas e san– tificantes, alegrias que nos nproximam de Deus, forca ndo-no a uni trabalho mornl sem trégun. Alegria e sacrifício, felicidade e sofrimento estão estre itamente unidos. Como nos admi– rarmos disto, já que tôdas as nossas alegrias são filhas do amor e, ·•no amor. não ~e vive sem dor"? (Imitação de Cristo) ' O entendimento perfeito dos esposos é um ideal que a espôsa visa. e alc:.111ça, atrarés da abnegaciio sorridente, do constante esque– cimento próprio .. . A felicid,1de? M.1s nfio são o seu penar, os seus esforços, tôdn n sua vigi– lância que a criam e a retêm na cnsa? Por– que é ela quem mantém o amor, quem o ali- , menta corno um fogo, cujii chama cumpre ati– çar incessantemente, quem o cultiva como um jardim, que reclama de5\"elo.s de todos os di:1s. Nós tôdJs, rnulhere casadas, dt.:vemos estar m– cessantemente alertas, e. ernpre sem nmirc11tn lo. E' a nossa doçura, é n llll::isu bond1Hie. é o nos. o otimismo, heroico à' veze , que determi11.1111 a atitude do nos o espcisn dia'lle da vidc1, dos seus deveres, das ::.uas dificulllades. , •

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