Quero - 1943

rf - J. F. C. · B. I U e \' 0 12 Be lém -Pará-Brasil 11 t t II ... III I 1111111111111111111t11 1 11 t 1111 ~ 11I111111111f111111111 111f 1111 1 1 1 1 1 1 11 ._.1111111111111 1 11f1 1 11 1 l l11111111 • ._., .. L I 1111 1 1 111t1 11 ... . l i I 1 #! \J Juventude Estudanti n a Cat ól ica . Feminina • FELICIDADE ! Quanto se tem discutido e escrito sô– bre o significado desta pala– vr~ ! Muito significa ela, por– que significa tudo ! E' ela a fôrça-motriz do homem, pois todos, jovens e velhos, só têm a coragem de sofrer e de lutar porque têm a esperança na fe– licidade que nem sempre vem, que nem sempre sabem en– contrar . Dizem uns que a felici – dade reside dentro de nós, que somos nós que a fazemos. Afir– mam outros que ela nos vem sem que a esperemos e nos foge sem que a sintamos . Comentam alguns: a felicidade não existe; dizem outros: a felicidade existe, mas nós não a sabemos procurar, nem tão pouco conservà-\a, quando já a possuimos . O certo é que todos ao sentirmos a emoção de um sonho já realizado, de um ideal concretizado, ao nos sentirmos com pie tamente satisfeitos, nos dizemos felizes . Felizes o somos, uns mais que os outros, é certo. Mas , a verdadeira felici – dade não reside em se ser feliz . isto é, em sentir-se alegria por algo que nos acon- t~ceu e que ardentemente desejámos . Não ! a verdadeira felicidade é a que nos pro– vém da aceitação de tud o mau ou bom ' , que se nos depara ; é sermos felizes no infortunio, simplesmente, porque o acei– tamos. E' receber a vida tal como ela é, -com seus dias alegres, venturosos, e seus dias tristes. "E' ver, enfim, em tudo o Dedo de Deus, a Sua Vontade, que deve se r também a nossa . Eis o segredo dos fc:lizes. Eis a ve rdadeira felicidade pot que não é efémera, não termina com o sonho ; é a realidade !

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