Quero - 1943

5 J. F. C. B. Belém-Pará-Brasil 1 rlll l l l t 1111'11li111 ....... , • ,1, 111 tl)t:Jlll I fSll '"''' ra::.9:111 ••••• 1 ••• 1 ...,11t't-111111111.11 •• ••••• 1111' ••.• ,-, 111111 t I t .... .. 1111 ••• ........ r., 1111 •• 1t1 11 111 1 11 r t 111 ...... t ... 1 t 11 a A Vontade onipotente é o princípio de tudo quanto, no ceu e na terra, existe fora de Deus . Fiat - Faça-·se - Quero - era a pa– lavra criadora pela qual foram feitas tõ– das as coisas, e nada do que está feito foi feito sem ela. Ouero manifestar as perfeições do meu s:r !nfinito, para a minha glória, em pnme1ro lugar, e, secundàriamente, para a felicidade dos seres racionais aos quais me manifesto . Afim de realizar o plano secundário do Criador, um quero espontâneo das criatura s privilegiadas - anjos e homens - deverá responder ao quero absoluto. Mistério in sondavel ! O quero divino é correspondido no cc u pe lo ' 11011 servir1.m" - não servirei– não quero; e, na terra, por um ''quero ser igual a Deus". O quero terno não pode falhar nem - , r,.., ·tr i , ' , Í P 11 C'. terra pa sarão, mas, 11111111a pa1avra não há de passar. Vida ; ' Em face da audaciosa negativa, Ceus pode só reiterar a sua afirmativa. Fá-lo de uma maneira assombrosa! O Criador torna-se criatura. O ho– mem , incapac itado pelo pecado, de en– tender o quero soberano, há de ouvi-lo da bôca do Deus-Humanado. No ceu e na terra reboa a afirmação invencivel: Quero comunicar minha vida às criaturas que chamei à existência, unicamente, para êste fim . A revolta inicial se acentua. Contra o repet ido quero divino, milhões de bô– cas no inferno e na terra rugem "não quero'' . E' urna luta de vida e de morte. A Vida entrou no reino da morte, quer vence-la , suplanta-la. Aqui não se vive, bradam os habitantes das regiões das trevas, aqui se morre . Tu queres impor– -nos a tua vida? .. . Nós te infligiremos a nossa morte! . . . A' Cruz ~ Que f:\e morra! Impor-vos a vida? . . . ão! . . . fe- rece-la unicamente. O meu primeiro quero vos fez criaturas livres, e o segundo não

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