Quero - 1943

rf e~ 0 3 J. F. C. B. , U Belém-Pará-Brasil •••••, 1111, • • • •••• • • • ••• •• • • • •••••••••• • • • •••••·• • ••• 11111 r111•••••••••••••••••••••••• ••• 11, 11111 ••••• •••••••••••• ••••••••••-. ■• ••••••••·••••••111111, Nessa emergência, no entanto, se nos antolha um " 1rn1 "! QLtais as mãos que produziram todo os trabalhos que aca– bamos de passar em revista ? A bem da "erdade , devemos dizer : Mãos de ho– mens. Só em parte mínima mãos femini – nas participaram desses trabalhos . Equi– vale isso, porém , a negar à mão feminina a honra que adjudicamos à masculina? Não. Todo os homens , de cujo traba– lho a sociedade não pode presci ndir, fo– ram criados e educados por mão femi– nina. Que seria das crianças se fõssem criadas e educadas exclusivamente pelos homens! A mão masculina e o trabalho masculino em muitos casos podem ser substituídos pelo trabalho fon1inin o ; en– tretanto, o homem é incapaz de exercer o mistér feminino. Há cem anos atrás , José de Mabtre esclareceu êsse ponto à sua filha . Esta, em 1808, dando fé a uma manifes tação de Voltaire, não quis . ad– mitir a diferença entre o trabalho do ho– mem e o da mulher. "O contrário é que ocorre - escreveu o experimentado conde. - As mulheres em nenhum ramo da ati– vidade humana produziram obras de vulto . .. no entanto, cabe-lhe uma fama incontestavel : um bom homem e uma boa mulher. Quando uma don ze la é bem educada , quando é dil igente , modesta e pi edosa, educará filhos que a imitarão nessas virtudes e isto cons titui a obra mestra do mundo .. .' ' Essa verdade confirmam os hinos de louvor que se consagram à mãe na li – teratura de todos os povos culto . E nin– guem pode justifi ca r melhor essa hornena- gem à mãe do que o verdadeiro cristão . Êle venera na Mãe· de Deus o. sublime modelo da mãe terrena . De Maria san– tíssima, mãe do Senhor, as mulheres cris– tãs aprendem a ser mães perfeitas e mo– delares . Esta é , por conseguinte, a primeira missão da mulher : a educação da gera– ção vindoura . Participam dela também as congregações religiosas feminin as , cujos membros em sentido mais sublime exer– cem o encargo de mãe junto ao leito do enfêrmo, na escola , na oração constante , prática de uma vida de penitência e re– núncia: atividades todas ao serviço do bem e~piritual e material do próximo. Por sua vez, a ocupação da mulher no serviço social caritativo assume carater de mater– nal cuidado . Sómente em segundo pl ano é gue se deve considerar a atitude da mulher como elemento lucrativo . Infeli zmente, em nos– sos dias, cada vez mais se acentua a ten– dência de estender a atividade lucrativa e produtiva da mulher. Nenhuma obje– ção nesse parti cular se poderá fazer en– qu anto essa at ivid ade não restringir a missão principal da mulher a que acima nos referimos, pois sempre e em tôda parte a mulh er procurou , na medida do possi– vel, ajudar ao esposo no sustento da fa– mília . É o abuso e o excesso que convêm evitar, porque, infelizmente , ocorre com frequência na vida soci al moderna, rele– gando a missão mais importante da mulher a um plano inferior. A família sofre imen– samente sob tai condiçõe e com ela a ociedade e a pátria.

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