Quero - 1943

1 6 J. F. C. B. Belém-Pará-Brasil 1111111111111111111111111111111 ■ ••••••••••••111111111t111t1 11111111,11111111111111111•1111111111111111t1111111t1111111111111111111111••••••,-•••n111111,-, No Limiar ·do Ca$amento 'P.e . .fl. de .fllmeida mo.11,ai6 J,unio.11, (Do Instituto de Direito Socia l d e São Paulo, Vigário de G ua rat in g uetá) ( Editora Vozes Ltda. , Pet•ópo lis ) V O NAMORO D ESDE o encontro de ol hares que feriu o vosso coração de moços, ao toque da vo – cação matrimonial, há para vós uma preoc11paçã2-a da presença da criatura que vos i mpress ionou. Ela começa a domi nar os horizontes da vossa vida. E' o namoro. Mas há nesse namoro um grande peri<.;o para a felicidade futura da vossa exis– tência: 11 pr~ocupaçàu da supe r– ficialidade. A vossa cogitação sô– bre a sua beleza, a sua riqueza , a sua posição social, a sua inte– ligência ou cultura, os seus mo– dos exteriores, os seus gestos, as suas expressoes. Nada mais vos preocupa no vosso namoro. En– tretanto, tudo isso é apenas aci– dental. Tudo isso não é aquel e com quem pre– tendeis casar. Fechai os ,·ossos olhos a essas in– sinuações da matéria. Aprofundai o seu intimo. Não nos furt'lnws ao encanto de citar aqui uma p,ígina brilhante do gracioso escri– tor que é Mo11s. Bolo. "A criatura qul! vem oferecei-se aus vossos sonh 1 lS, quer queira q:1er não. (: mentirosa. Co·n 11111 coração fragil, elJ vos j11ra u111 .irn ,r eterno; co111 uma pala- vrn que, de um momento para out ro , acaba , vende, discute interesses, ela protes tt1 que não quer senão a vós, no fundo de um lar; com 11111 sorriso, em que outros ·já acreditaram ou fingiram acreditar, ela vos p rome te uma frl i– cidade sem fim, e essa fe l icidade viveréi --olt ! ela bem o sabe--como vi vem os sonhos! A natureza mente com ela . Não é a mo– cidade o reflexo de urna nuvem de ouro que 1 1,

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