Quero - 1943

1 \ J. F. C. B. 9 u e r º .. ~ ... w .... .. .. u ............... . ........ . ... . .... .. ~~!~.':!~:.?.~~~~~-~~: 1 ... ,.... ..,..... ,,.... .. .... ,.... .... ......!...'.:. ·•··········· ····"······ ' • Mensag,e1ro da Esperança F OI l á t:lll S. Paulo, nu gr;\nde Estado bandei– rante, que el;;i v i veu ... Simples, al egre, amiga de to– dos, t raba l l1ava no escrit<írio (le uma gra11de ernprêza para onde entrara como simples au– xiliar. Conseguira, grélças :-io seu prórrio es– fôrço, chegar e111 pouco temp<i ao elevado cargo de 1: secret;íria. Prestativa e dilige11te, conquistou lo~o de início a confia:1ça dos mestres; alegre e comunicativa, ganhou-lhe~, cedo, a simpatia: daí p,1ra a estima a transi– ção foi rá11ida. Na sua carteira não dormem os livros nem repousa a caneta. l:' infatigavel e11q11ant,, há alguma 11ot;i a registrar, correspo11d~11cia a pôr em dia, lançamentos a fazer ... Mesmo assim, tem tempo para suavizar a t;irefa alheia, ajudar uma companheira menos diligente, sem que por isso a sua fique prejudicada. Tudo isso emoldurado por um sorriso constante dL' quem está sempre deslumbrada pelas cousas boas da terra. Em momentos de fulg:1, Pi-la a passear pelos corredores, p,>r entrl! grupos d<! o;>erá– rius ávidos de sua presença encantadora. c;:1n– tarnla11do em surdina. cu111 fisio110111i;.i i11va– riàvelme11te il11111inada pelo mesmo sorriso claro, cativante, reflexo de sua alma pura, da bondade- de seu coraç;10. E vive a nossa jovem operária, jocista talvez, entregue à sua profissão, que ll1e ga– r::inte o bem-estar presente, confiada em Deus a quem entregou o seu futuro. Mas, u111 dia ... vem sempre um dia, que a gwte :1:\0 espera, a gentil secretária, apó~ 11 111 noivado cheio de sonhos e promessa.;, foi levada ao Altar, partindo em seguida para uma viagem adoravel ... Lá na sua c:nprêza, quanta saudade n1 d .d Tão curto o tempo de hora da despe I a··· ' . . • · , , cinco anos c1penas ... sua per111ane11c1a na casa- . ' . con- . . tinl1a prometera para Mandarei l~ma. car ' l 'bios olhos brilllan- so lar· sornsr1 a flor dos a ·, . 0 ' f r 'd de Foi-se e tes de esperançosa e ~c1 ava· ando pt~;.· entre sorris1, (!aro e alegre ficou g . arrendo as salas ... as carteiras, perc Os emissários Dias se passaram•.• • • • • < de além-mar trouxe- sinistros dos opressores 1 - 0 e a ram até- as águas brasileiras a desodoªçoaceano 1 • d , qrofundezas morte. sepu tan .i nas ~ 1 •as sufocando vidas preciosas, frustrando ª egrt ' 1· e que .. . s rriso claro e ª egr ' espe1c111ç,1s e .. . 0 0 . f 1 . 'dade mergu- ilumin-wa agora urna nova e ic1 , • fundo abismo. lhou para sempre no não ficará es- 0 seu nome, entretanto, ' "déa ma- . · · t· lilado numa 1 quecitlo. Revivera 1111nr ' 1 • • d . os antigos . . 1 da de bonda e, . g-n1f1ca, numa cgen .. , chefes da pi•deros_a companheiros, ~pe_r~rws e carnp, 111 ha 11ob_1- Emprêzc1, contr1bL11:ª.º _numa avião-ambulân-:ia lissima para a aquisiçao __ do ·, - que terá o seu - o Mensageiro da_ Esper~ 1~' • • 1 para levar aos iw111e e será oferec'.do ªtº \'1\:1. os socorros da feridos em campos de 1 ª 1 ª d fé de con– ciência' e, cu111 estes, a palavra e ' íortadora esperança . . ,, ) de cada um, Na ruente e no uiraçat . . sera . . . • . ··so encanl ,Hio1 ,, ll'r'l 1Jranc·1 danuele soi i 1- d uma " ' ·' '1 .. · ·1 inador e oor muito 1e111po O I aw 1 um ~loce saüdade. 1 M)nl.-,• Sous11 . Delcg. joc.

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