Quero - 1943

• . ... REVISTA MENSAL JUNHO -- 1943 J. F. C. B. Belém-Pará-Brasil ., .............. ....... ,, ............................................................................................... ,, ........ , ............... Efeitos Sociais da Confissão o sacramento da confissão, como todos sabem, é administrado de– bai;w de segredo inviolavel, si- gilo sacramental, o que não im– pede, porém. deste mesmo sacramento prestar os mais <1ssinalados serviços à sociedade . O equilíbrio social repousa sôbre quatro grandes virtudes, que lhe servem de base e sustentáculo: a humildade, o pure:.::a d~ costumes . tt caridade e a jusfiçll; sem essas virtudes desaparece a verda– deira sociedade, resta. apenas. um agru – pamento de indivíduos. Da humildade procede o respeito à autoridade pública e ao pátrio poder , que garantem a ordem. Da purezu de co~tumes tiram origem a santidade da família, a inviolabilidade do lar e o respeito à di - BISLIOTtC i 1çi ~ d Até 29 do corrente, estamos em tempo oportuno - aliás obrigatório - de eu mp ri r o preceito anual da confissão . Não o façamos por rotina ou constrangimento e, ainda menos, escondendo-nos nas dobras trevosas do respeito humano. Aproximêmo-nos dêsse tribunal divino, côncios de sua magestade; vamos com o coração contrito, mas, sobretudo, com o coração á1J/"do de mais ar, de mais luz, de maior perfeição; e voltaremos mais perfeitos, com mais -luz e com mais ar! TranscrCl'emos as palavras do Pe. }. Cabral (Copyright Editora Vozes Ltda.): melhor não pode– ríamos dizer das salutares conse– qúências da confissão que a sua pena autorizada. gnidade humana . Os costumes puros-ge– ram populações sadias, fort es e respei – tadas, segundo o testemunho indestrutí– vel da história . A cnridade para com o próximo é a verdadeira fraternidade e taz que o homem saiba amar e so– correr a seu semelhante, vendo no mesmo um irmão e um igual. A jusfiçn, final– mente. é a mantenedora do equilíbrio social e a fôrça que impele o homem a respeitar os direitos e a propr iedade de outrem, dando a cada um o que de di– re ito lhe per tence . Sem justiça não pode haver lei, or dem e progresso na socie– dade . A própria vida do cidadão perde Á 1

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