Quero - 1942

VIVA CRISTO , /IVA Cristo Rei! E' a feliz saüdação da "" J. F. C. E' uma exaltação ao Cristo Nosso Senhor, ao Cristo Nosso Pai, Nosso Protetor, Nossa Alegria e Nosso Sal– vador. Embora nós, pecadores, não saibamos reconhecer e retribuir o Seu amor e a Sua misericórdia - procuremos amar o Soberano dô Ceu e da Terra com tôda sinceridade, pro– curemos compreender que as almas só sen– tem verdadeira alegria quando gosam da su– prema ventura de tê-10 por companheiro. De– vemos· rogar a Maria, Sua Virgem Mãe, a graça de ama-10 sempre e cada vez mais, com fer– vor e perseverança, afim de não cairmos mise– ravelmente em tentação e chegarmos à infeli– cidade de perclê-10, de abandona-10. ABANDONA-LO! que trágica idéa ! Po– rém, tão comum na juventude de hoje. Essa juventude que, inconcientemente, se entrega de corpo e alma aos aparentes prazeres ter– renos, que, sem sentir o sabor do veneno que lhe vai dilacerando a alma, julga viver uma vida deliciosa e i11vejavel.-MERA (LUSÃO– Num verdadeiro abismo de loucuras, essa mo– cidade não se lembra, um só momento, de Jesus, e O magoa, e O despreza, completamente. DESPRÊZO é a prova de "reconheci– mento" Àquele que por nosso amor se en– tregou ao mais rude e incomparavel sofri– mento, e qu e expirou pregado numa cruz. Então, d J. F. C., no intuito de suavizar a grande dor de Jesus, procura conduzir essas almas desviadas p'ro caminho do Pai esquecido. Digna ?e louvor é a nobre e generosa ação dessas Jovens que, ap contrário dos ou– tros jovens, sabem viver, e também sabem onde está a Verdadeira Felicidade. Lembro-me agora de um caso bem real e semelhante aos muitos que a J. F. C. tem levado a efeito: "Duas meninas estudavam no mesmo co– légio. Maria e Cláudia. Ambas eram católicas, aliás, católicas de verdade. Concluído o c;,urso primário, as duas foram para col égios diferentes. Mari a, uma criança de bons costumes, foi crescendo e conservando a vi rtude e sempre muito a miga de Jesus. REI , • Cláudia, ao contrário, aos poucos foi mu– dando até chegar mesmo ao ponto de esque– cer os deveres da religião. Sua vida resumia-se em seus estudos, passeios, cinemas, jogos, etc., e, por maldita tentação, afastou-se por completo daquele re– cinto feliz que na infância tanto amava: - a IGREJA. ... e os anos passaram. Um dia, já ambas moças, encontraram-se. Maria, sempre cumpridora dos seus deveres, tinha um semblante sereno que denotava f~– licidade. Cláudia, a-pesar de sua vid~ tão_~!– vertida, nunca se sentia alegre, era, assim dizia, uma "desiludida". . Sem saber como, penso_:1 : _''por_ q~e ~~ra que Maria é tão feliz e eu tao infeliz • • • • <: meditou, seriamente. Então, compreendeu: e porque Maria estava sempre ao lado de Jesus, ao passo que ela dÊle estava, há muitos anos, perdida. Compreendendo ~ falta de sua ex-colega, Maria, que tinha um espírito bem formado ~ no coração o grande ideal de servir a seu Pat, com um sorriso bondoso, disse: Cláudia, queres encontrar Jesus? Esta sorriu, porque desacreditava na possibilidade de encontrat-10. Mas, aceitou a proposta. Dias depois, as duas entravam em urna igreja, e lá, Claudia viu que seria facil rehaver o que havia perdido. E se sentiu profunda– mente feliz ouvindo a voz sincera do confes– sor, e experimentou de verdade uma grande alegria diferente das ·que sentira no tempo em que andava "desgarrada '' . Só então comp reendeu que a vida nada vale quando se t ra z esquecida a "Cena do Calvário". E as duas jovens se s entiram naqu ela ho ra abençoada, imensamente feli zes . . . Uma, porq ue encontrou o maio r tezouro de s ua vida , I

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