Quero - 1942

• 9~e~o 6 J. F. e. B. Belém - Pdrd - 8rdSil lf.l.llllllllllllllltllltllllllllllllll-.!ll■la!lllllllllll.lllllllllltllllllt.alllllllllllllllltllalltJlllllllllllllllllllllllllllllllll'UlílllllLIIIIIIIJIIIJIIIJl'l/111111.■IIIIJllllllllllll11lllllllllllllílllr■ 111111t1J11■,111Jlilll.llllll\lllll ll!t • ••• ,••••• llltlt■n monge oriental à · ferocidade dos bárbaros e levada pelo monge prófugo a Portugal. Notícias mais_ seguras sôbre o culto de . . Nossa Senhora ·de ,Nazaré no Pará começam dois séculos atraz. Passou1-se -· por di:versas fases, desde -a humilde choupana do ' caçador Plácido, que ,se diz ter. achado ·a atual imagem à beira dum igarapé ,no mesmo lugar aonde hoje . se venera, ' , até os· esplendores da atual Basílica. · · Qs devotos começ·ar"am a frequentar com 1 a-ssidu:idade a , choupana de PLácido, cob,e.rta de folhas de palmeira. Aumentando sempre o ,número deles, . o ' mesmo .Plácido, ajudado pelos fieis, •levantou uma , outra choupana ,~es: tinada a receber as ofertas e os ex~votos, ate iniciar utrt, culto público. , Sendo também esta- -últi_ma ·insuficiente, foi levantada· utna segunda ainda mais ampla, com · muros de· barro ,e com um áhio cobert'o para proteger os romeiros. . A festa, celebrada a-iHes em . Setembro, tomou •um carater tão popular que os meswos governa,dores participa~am dela _c_om todo o mundo oficial, quer civil, ~uer m1lttar. A trasladação da imagem, feita de noite com a luz das velas dos fieis, donde velo o nome de Círio, dado a esta manifestação . po– pular de -devoção, começou nos •meados 1 do ano de 1700. Não fa-ltou à festa o lado econômico_; o largo, que se achava na frent~ , da humilde igrejinha, transformava-se em feira. Mediante normcts e decreteis·· das autori– dades civis em 1852, após um pedido do Con– selho Provincial , o Imperador mandou que se iniciasse a nova igreja, acabada em_ 1874 ou 1875 mais tarde elevada a paróquia e con– fiada' aos Barnabitas por Mons. ~om Fran– cisco do Rego Maia, em l.º de Janeiro de 1905. Seja pelas pequenas dimens~e~ da a~tiga igreja, ou pela falta de gôsto arttsttco de sua construção, como também para ~esponder com a evidência dos fatos aos contmuos ataques da imprensa local, instigada por pess_oas le– sadas nos seus interesses, os Barnab1tas co– gitaram na edifi cação de um n_ovo templo. O Padre Richard , Vigário Barnab1ta sucessor do P1adre Eduardo Meda,· q,ue governou a Paró– quia ·por um mês, deu inicio a um regime de se– ,vera economia para poder, o mais cedo passi– vei, começar -os tràbalhos. Tendo recebido a igreja sem um •·vintem em caixa, em três anos , realizaram-se oitenta contos de proveito líquido não obstante umas grandes despesas para con– solidar o edifício. ··, O Padre ,.Richard confiou os. trabalhos preliminares a ·um italiano que se dizia arqui– teto. •O .J)rojeto, por êste apresentaclo, não foi aceito pela Comissão Municipal. E foi um bem para o bom · nome dos Barnabitas. Che·gou ao Pará nessa! ocasião ( t 908) o Pa'dre Luís .Zoia, .em qualidade de Visitador . do Brasil. Feito ciente do desejo d-a Comuni– dade, concebeu a ·idea de lev;antan ;-ao lado da antiga igreja. para não interromper o culto, um novo "São Paulo de Rt!>mài '. Em .,Génova, o 1 Padre Zoia ,estudou , e concretizou,, o projeto juntamente. com i os dois arquitetos Coppede e Pedrasso. , Devido.. a imposições de- engenhei– ros e do povo, o primeirn · projeto ,teve umas mudanças, especialmente na fachada, à qual foram -acrescentadas • as duas tôrres atuais. E' · justiça reconhecer ' publicamente que a vudadeira ahna e o infatigavel operário, por , vinte anos e mais de trabalho1 foi, sob o ponto 1 ·de vista artístico, como na qualidade de Di– retor das oqras, ó Padre Zoia, não obstante a idade; longe de juvenil. Teve como cola– boradores, na parte arquitetónica, o's engenhei– ros Coppede e Pedrasso, na parte decorativa , o saudoso Prof. Grolla, e; hoje,·'o engenheiro Tiago Bolla ~om todos, ©S ativos. técnicos da ... "Marmoraria Ligure ''. Primeira pedra No terceiro domingb de ·Outubro d.e 1909, o Arcebispo do Pará , Dom Santino Coutinho, benzeu a primeira pedra perante uma multi– dão extraordinária de povo, estando presente as autoridades locais, o governador ·do Estado, Dr. Augusto Montenegro, o prefeito de Belém, Comendador Antonio Lemos, senadores e de- (C o n cl ui na página 10 ) f I {

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