Quero - 1942

f l 11 J. F. C . B . Bel ém- Pará- Bras ii Vejamos JE US iê)ARIDADE - virtude heroica que con– ~ segue desenhar sorrisos em lábios de \._ quem sofre! SOFRIMENTO - inevitavel grilhão no exí li o em que vivemos . . . Sofre o pobre na miséria negra que o de- vora . Sofre o rico .. . na contemplação de um filho que .i goniza .. . Sofrem uns em desespêros e vinganças ... Sofrem outros em si lenciosa e edificante resi– gnação .. . O próprio Cristo, em seu infinito amor para com os homens, sentiu êsse aguilhão a que estão sujeitos todos os filhos do s eu Coração. Assim, ódios satâ nicos , desprêsos, indi– fer enças, compensaram a sua inexprimível Ca– ridade ... e a resposta a tanta maldade .tôdas nós conhecemos : "Perdoai-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem''! A que nos deve leva r exemplo tão su– blime, neste ca udal d e desgôs tos cuj o pêso tôdas nós sentimos? Qua l deve ser a nossa atitude se, a cada passo, encontramos irmãos na pessoa do -~ ■ prox1mo que esperam uma pal avra de confôrto, um sorris :} de perdão , o esquecimento de uma in– júria? Nós. que bebemos diàriament e os, en– sinamentos d Aquele que a ssim p rego u: "amai– -vos uns a os outros " ; nós, que ostenta mos o distintivo da Ação Ca tól ica, do exército do grande Má rtir cio Amo r, preci samos vi ve r bem de perto a Caridad ~ d o Crist o a qu em q uere– mos servir. Faça mos , poi , da noss a vi d a um manancial de CAR IDADE, ve jamos na pess oa de noss os irmão s o pró pri o F ilho de Mar ia e sejamos bons; bo ns , não s ó pa ra aqu eles q ue trazem descobertas as s ua s d esdita s e mi sé– rias ... mas, também, pa ra os que s e nos ap re– s entam sob a ca pa a nt ipá ti ca do o rgulh o, da arrogância ou da in vej a . Não jul guemos os s e us d efeito s ; lemb rê mo-n os, an tes, de qu e a li está a lguem , cu ja a lma , remida pe lo Sa ngue de nosso pró pri o Salvador, é, em tu do, irmã da no ssa e, po rtanto, di g na de todo o noss o amo r. Sejamos co nd es cendentes, desc ulpemos a s s uas fa ltas, lembra ndo - no também de que muito te rão a des cul par em nós . S im, pre ada companheiras , diferentes d o mundo de aridoso e m~u . igamo bem de pert o as d iretrize do Mestre Divino e al – ca nça remos a coroa que Êle nos preparou.

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