Quero - 1942

J. f. C . B . 10 Belém- Pará- Brasil JUVENTUDE DE HOJE, LARES DE AMANHÃ (Conclusão) Certa noite de luar, a claridade viva do astro, entrando no quarto acordou-o. Da ja– nela, pôs-se a contemplar a noite, uma dessas noites leitosas de plenilúnio, em que as estrê– las cintilam, muito alto, numa bruma translú– cida. Olhou demoradamente os astros, silen– ciosos e distantes. Pouco a pouco, uma sen– sação mortal de isolamento l~e penetra nalma: "Quem sou eu , pensa, nessa amplidão tão ine– xoravelmente calma? Quem sou eu?" Per– turbado, desvia o olhar da inacessi vel beleza e repousa-o sôbre o rosto adormecido da espôsa. Nunca aquela fisionomia, que o sono tranqui– lizava , lhe fal ou tão fundo à alma! Em con– traste com a muda indiferença do mundo em derredor, a proximidade constante daquela creat ura o comove longamente. "Sua mulher" , o ser mai s próximo da sua existência , a com– panheira única da sua so lidão humana. E sú– bito se lhe revela o ahsurdo da vida que le– vam em comum - o contraste entre a superfi– ciali dade dos sen timentos e a profundeza das intenções do ca sament o. '"Che io de emoção, põe-se a pensar: ''Esta vida insondavel, por detraz dêsse rosto adormecido, fui-te cunfiada; sua sorte depende de ti, és tu que a podes desenvolver como podes deixar que ela pereça . Segue a natureza o seu curso imutavel, a lua percorre o seu ca– minho; a tua lei, porém, é viver para esta alma, é colaborar na sua eterna salvação." Foerster diz-nos ainda que a última etapa da noturna e extranha meditação daque le ho– mem foi um longo e humilhante (\ lhar a êsse Cruciíicado, cuja imagem branqueava na pe– numbra do quarto, a-- êsse Cristo que '' libera a alma do domíni o da natureza cega e do am– plexo glacial do egoismo e a submete a uma lei tôda diversa, vinda de um mundo superior". Realmente, é Êle, o grande, o único Mestre de amor da humanidade. É n'Êle que a fragil e tran!;itória creatura pode encontrar, com a fôrça dos longos desinteresses, o segrêdo dos amures imortais. Que a mocidade, intimamente solicitada pela grande vocàção do casamento, lhe entre– gue o coração virginal, e o Cristo nêle fará blotar a fonte das ternuras que jorram para a eternidade. 4,, , EUCARISTIA e ~AÇAO CATOLICA EUCARISTIA ~ luz da inteligência. EUCARISTIA - delícia do coração EUCARISTIA - salvação da carne. EUCARISTIA - germen de ressurreição EUCARISTIA - vida de nossa vida A ÇAO Católica-T ra nsbo rda mento da vid a Eucarística . Ação Católica - mov imento "insubstituível". Ação Católica - " inspi~ r~ção divina''. Ação Catól ica - mandato e ~u– ptla dos olhos do Santo Padre. Acão Cató lt ca - preocupação e consôlo dos Bispos . Ação Católica - Prolongamento e a rrimo do Vigário. Ação_ Católica -::: salvação _do mundo. Ação Católl ca- salvaçao do Brasil. Ação Católica– advento do Rein o de Cristo e glória ao Padre e ao Filho e ao Espírito Santo-Deus. Pe. francisco de Sales Brazil

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