Quero - 1942
J. F. C. B. 16 Belém-Pará- ~rasil Associação Paraense de Professores Católicos iC~ l I iCI J ~ 10 ~\~ l 1Ell2~~ IL "Cousas hii que nunca se sabem cedo demais nem bem demais ; elas se arriscam a ntio ficar assaz sabidas se não começamos a aprendê-las sôbre os joelhos maternais''. /ê)ATECISMO maternal, julgamos ser 11quele l:::: que é mir.istrndo pela müe cri stã que se foz pedagoga de seus filhinhos, na acep– ção orig1nana do vocábulo: é ela que os conduz a Jesus Cristo, nestes tempos em que pululam os mestres, convencida que só-Êle– é o mestre infolivel. A mãe que quer dar a seus filhos educnçi"10 sõlidamu1te cristã deve, zelosa, ensinar-lhe desde ti.:nrn idade o amor a Jesus, tornando· por modêlo de seu lar a:s virtudes de Mari3 Sa111Í',sima. Nos tempos que vivemos, a crise de cos– tumes ~ um fato comprovado que está a entrar pelos olhos, uma cahmid:1de que 11i11guem m,1is se anim::irá a contestar; o recato, a inocênc,~ desertar.im dos lares onde a austeridade dos pais deu lugar ~s 111od:1s indecorosas L ao pa– ganismo das div-!rsões. Tudo é :icei to , porque tudo vem rotulado d<! crnluc.;üo do tempo e precisamos ser modernos. Por que isto? Não é preciso torturar o espírito para nchar a res– po ·ta ló~iea - - é porque as mãt.:,- deix:1rnm há muito de cumprn os deveres de educadot ,1s cristãs. Nas farníltas mais rjbast ,1d:1s a sorte das crinnç.is é e~tan; 11t sc1npn.: entrcgu1.:s ils rimas, 4uc pouco entendclll do cuidado que merece • , formai.;ão da co11uê11ci:: i11fa11til. As mães vüo do cinema às costure1r11s, folheiam tôdns as re– vistus dn atu.il1tL1de. ostenta 111 :1 riqueza dos carros "último m0dêlo" e os sacrifícios do dever do estado ficam para os outros. Voltemos, agora, ao que deve ser a m.ie cristã. Carinhosa, sente alegria em ter entre as suas mãos a mãozinha do filho e ensina-lo a traçar o sinal da cruz, fazendo que a cr innça se habitue a pronunciar com amor os santos • nomes de Jesus e Maria. Eis a iniciação reli– giosa que deve ser feita no lar. Contar histó– rias do Menino Jesus, sua vida em companhia de Nossa Senhora e Süo José. ensinando-lhe assim, a imitação da obediência aos pais, que o Deus Menino soube prat~ ar na casinha de Nazaré. As aulns devem ter uma parte intui– liva e outra afet iva. Fazer en1 c~1sa um .1111- biente propício à formação religiosa, tendo ima– gens que <;ejam veneradas no sa ntuário da fa– mília; i1 cabtceira das carnas, o Crucifixo, e êsse br - um viveiro de aImos moldadas para um ideal elevado. Nossn Senhor;], a mãe mudêlo, é a fôrça das rnües catequi~tas que, se lhes parecer di– ficil a tarefa do cn~ino religioso, confiantes, sa– berão dizer : "Jesus, Mestre dos mestres, en– sinai-me a ensinar.'' Maria f:ea! 2lchôa Marfins '
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