Quero - 1942

ue~o 5 _..,,....._,....,.,_,__...._,,.._.~ V UDE e hoje, Lares de amanhã :l!.aw,,iia 'P .,e,~6o..a Ylaja 9a&agli,a Anita J!i,ma 9aeNLeilw. de &ú,w. FORMAÇÃO PSICOLÓGICA DA FUTURA ESPOSA E' rara a, jovem que não costuma inter– rogar o futuro, em curiosa espectativa. Muito rara a que dele r.•io espera firmemente a res– posta satisfatória dos seus sonhos primaverís . E' 9uc a _jovem se sente a um tempo rica de energias e mcompleta: prêsa de persistente inquietação, anceia pelo toque mágico que a re– velará a si mesma, decifrando-lhe o enigma da misteriosa mocidade. Não é extranho que a aproximação da vida produza êsse tumultuar de interrogativas impacientes. Só uma vocação religiosa o desco– nhece, porque concentra todos os ideais juve– nís numa esfera superior à imaginação e à sen– sibilidade. Nos casos comuns, porém, é natura– líssimo que ª?s vinte anos se viva sempre à es– pera, de pé, a ~spreita do amor que vai passar, que tra~a ~ons1go a felicidade e para sempre prendera todas as energias do ser. Nessa esperança latente , mais ou menos J. F. C. B. Belém-Pará- Brasi 1 imperiosa conforme os temperamentos, mani– festa-se a sabedoria ·cta nntureza. que creou a mulher para uma grande missão, e secreta– mente a estimula a procurar realiza -la. Sim, é providencial para a human?dade que cada nova geração feminina conte com o amor e que o chame no segrêdo virginal do coração . Eis o que desconhecem muitos dos que condenam a preocupação da mocidade com o problema do casrn1e11to. Nela nãa querem ver senão exaltação imprudente da imaginação. Es– quecem-se de que o casamento é uma nobre vocação, que representa para muitos o C.:!minho mais seguro e moi s fftcil de chegar a Deus , e, no plano humano ., a próprio garantia do seu equilíbrio psicológico. Pensar · no amor não é mal. O mal con– siste em mais ou menos voluntàriamente iludir– -se a respeito dele. E' fato que nem sempre a mocidude faz do amor humano uma idéa muito justa. E das ilusões por elo frequentemente formadas em

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